As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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22/06/2022 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Presidente da Funai precisa sair já
Quando o paradeiro do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips ainda era uma incógnita, o presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Marcelo Augusto Xavier da Silva, difamou os dois profissionais. Em meio ao desespero das famílias e dos amigos, o mais alto representante do principal órgão indigenista do país escolheu criminalizar Bruno e Dom, em sintonia com o presidente Jair Bolsonaro (PL) que, dias antes, sugeriu que os dois haviam embarcado em uma "aventura". A postura de Xavier não surpreende. Afinal, desde antes de sua chegada à presidência da Funai, em julho de 2019, o delegado da Polícia Federal agia contra os direitos dos povos indígenas. No cargo, passou a sabotar o trabalho dos servidores da instituição. Por Angela Kaxuyana, Coordenadora-executiva da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e Maria Emília Coelho, Assessora da Coiab e membro do OPI (Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato)
FSP, 22/06, Tendências/Debates.
Brasil é denunciado na ONU por falta de investigação sobre Bruno e Dom
Entidades de direitos humanos e grupos ligados ao movimento indígena vão às Nações Unidas para cobrar do governo de Jair Bolsonaro investigações sobre os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips. A denúncia foi apresentada nesta quarta-feira, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. O objetivo é de que as autoridades nacionais sejam pressionadas a aprofundar o inquérito, principalmente depois que a Polícia Federal concluiu que não houve um mandante para os crimes. Por Jamil Chade
UOL, 22/06.
“A gente precisa do Estado presente na região”, diz procurador jurídico da Univaja
O procurador jurídico da Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari), o advogado Eliesio Marubo, concedeu entrevista à Agência Pública em Tabatinga (AM) às vésperas de embarcar para Brasília. Ele chega à capital federal nesta quarta-feira, 22 de junho, dias depois de participar de um intenso esforço de buscas pelo indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips. Eliesio vai se juntar ao irmão Beto Marubo e a uma comissão de enviados do movimento indígena para uma agenda repleta de encontros com instituições do Estado brasileiro
A Pública, 22/06.
“Nós não vamos ficar com medo”, diz líder indígena no Javari
Na sede da Univaja, indígenas homenagearam Bruno e Dom: “Não foi um índio que caiu, foi um branco. Mas esse cara era nosso companheiro de luta, era amigo dos povos indígenas”. “Tem dois tipos de pessoas brancas. O que não gosta de índio e o branco que tem espírito de índio, e o Bruno era um desses, tinha espírito de índio" "O que aconteceu com nosso amigo Bruno e Dom não vai nos intimidar. Porque nós nascemos para isso, para defender o nosso território” "Eles [Bruno e Dom] nos ensinaram a lutar pelo nosso território em prol de nossos povos”, disse Paulo Marubo
A Pública, 21/06.
Relatórios da Univaja contrariam PF e revelam atuação de saqueadores profissionais no Javari
Relatórios da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) descrevem a atuação de grupos criminosos armados voltados à prática de caça e pesca ilegais no interior da Terra Indígena (TI) Vale do Javari, onde foram assassinados o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips. Os documentos, aos quais o Brasil de Fato teve acesso, identificam a atuação de seis grupos de invasores formados, cada um, por até oito integrantes armados. Eles conduziam embarcações capazes de transportar até 12 toneladas de carne extraída ilegalmente da região dos rios Itaquaí e Ituí, por onde o indigenista e o jornalista navegavam antes de desaparecerem
Brasil de Fato, 21/06.
Assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips: Profissão Repórter acompanhou buscas no Vale do Javari
Caco Barcellos e Thiago Jock encontraram parentes de dois dos presos pelo crime, conversaram com colegas de trabalho do indigenista brasileiro e do jornalista britânico, e acompanharam as buscas pelos corpos feitas pelos indígenas
g1, 22/06, Profissão Repóter.
PGR solicita providências de órgãos públicos para ampliar segurança no Vale do Javari
O procurador-geral da República, Augusto Aras determinou nesta terça-feira (21) o envio de ofícios ao governador do Amazonas, aos ministros da Justiça, da Defesa, das Comunicações, além do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao diretor-geral da Polícia Federal. A medida tem o propósito de assegurar a implementação de várias providências para ampliar a segurança de indígenas, moradores e servidores públicos que atuam no Vale do Javari. Os pedidos são resultado das reuniões realizadas nos últimos dois dias, quando o PGR e uma equipe que integra a Administração Superior do Ministério Público Federal (MPF) estiveram na região onde o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips foram mortos. Na oportunidade, eles ouviram lideranças indígenas, agentes públicos e autoridades locais
MPF, 21/06.
Como morrem as unidades de conservação no Brasil – Rondônia na vanguarda do retrocesso
Que as unidades de conservação do Brasil estão sob ameaça a gente já sabe. Os ataques do governo federal têm sido explícitos e os altos números do desmatamento dentro dessas áreas, principalmente na Amazônia, estampam manchetes de jornais. Muito mais discreta, no entanto, é a vulnerabilidade das unidades de conservação frente à sanha dos poderes locais. Uma parceria entre ((o))eco e a organização internacional Centro para Análise de Crimes Climáticos (CCCA – Center for Climate Crime Analysis) analisa o tamanho da degradação causada, deliberadamente ou por omissão, pelos poderes públicos estaduais em unidades de conservação de Rondônia. Por Cristiane Prizibisczki
O Eco, 21/06.
Soja produzida por empresa envolvida em conflito fundiário no Matopiba abastece multinacionais do setor
Localizada na zona rural do município de Correntina, no oeste da Bahia, a comunidade do Capão do Modesto está no centro de um conflito fundiário que envolve ameaças de morte, intimidação e destruição de bens comunitários. Do outro lado dessa disputa estão empresas produtoras de soja, milho e algodão com atuação no Matopiba – nova fronteira agrícola brasileira nos estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Tocantins. Elas reivindicam a posse de uma área ocupada há mais de 300 anos pelos moradores do Capão do Modesto, segundo membros da comunidade local. Por André Campos, Hélen Freitas e Poliana Dallabrida
Repórter Brasil, 20/06.
Trabalhadores acusam produtora de maçã da Mônica de trabalho escravo após demissão em massa
Trabalhadores saíram do Maranhão para atuar na colheita da Fischer, uma das maiores produtoras da fruta no país; dispensa de quase 200 safristas ocorreu depois de protesto que cobrava atendimento médico
Repórter Brasil, 20/06.

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