As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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20/10/2020 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Antes do coronavírus, crianças Tremembé já lutavam pelo direito de aprender
Amazônia maranhense, zona rural da ilha de São Luís, município de São José de Ribamar, região metropolitana do Maranhão. Lá vive o povo indígena Tremembé do Engenho, que enfrenta uma luta de mais de décadas por reconhecimento do governo brasileiro. Há 12 anos brigam para demarcação (e homologação) da terra. Antes mesmo do coronavírus, eles já pelejavam para que as 40 crianças que moram lá tivessem o direito de aprender em escola indígena. Sem a construção de uma unidade diferenciada no território, 16 meninos e meninas, mesmo em idade escolar, não frequentam a sala de aula
Projeto Colabora, 19/10.
Invasores são notificados por ocupação irregular na Reserva Aquariquara em RO
A partir desta segunda-feira (19) invasores devem desocupar a Reserva Extrativista (Resex) Aquariquara, localizada nas cidades de Machadinho D'Oeste e Vale do Anari, conforme ordem judicial. Segundo a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) de Rondônia, está estipulada multa de R$ 2 mil por dia, em caso de descumprimento. A multa será agregada ao CPF de cada invasor
G1/RO, 19/10.
MPF quer que Ibama seja proibido de anular sanções ambientais em áreas de preservação da Mata Atlântica
O Ministério Público Federal (MPF) quer que a Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em São Paulo seja proibida de colocar em prática o afrouxamento regulatório promovido pelo Ministério do Meio Ambiente em áreas de preservação da Mata Atlântica. O MPF ajuizou uma ação civil pública para impedir que um despacho publicado em abril pelo ministro Ricardo Salles leve ao cancelamento de sanções aplicadas a proprietários rurais cujas atividades contrariaram a legislação que protege o bioma. Embora o documento da pasta tenha sido formalmente revogado, as diretrizes que ele fixou ainda podem gerar danos no pouco que resta da mata nativa
MPF, 19/10.
MPF e MPPR ajuízam ação na Justiça Federal para suspensão de obras de linhas de transmissão
O Ministério Público Federal (MPF), em conjunto com o Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR), ingressou na Justiça Federal para a suspensão das obras relacionadas à implantação do “Sistema de Transmissão Gralha Azul”, empreendimento que prevê a construção de mil quilômetros de linhas de transmissão de energia elétrica com expressivo impacto ambiental em diversos municípios paranaenses. De acordo com inventários florestais apresentados pela própria concessionária e autorizações de desmatamento já emitidas pelo IAT, as obras acarretariam o desmatamento de uma área total de 218,7 hectares (o que equivale a mais de 312 campos de futebol), com a supressão de mais de 200 mil árvores nativas, incluindo 14 mil araucárias, em pleno Bioma Mata Atlântica
MPF, 20/10.
AMAZÔNIA
Lilia: defender a fauna aquática da Amazônia é defender o mundo
Para Lilia Isolina Java Tapayuri, proteger o boto-cor-de-rosa é sagrado. Esta é a décima e última história da série 'Rainforest Defenders", que apresenta líderes que lutam pela preservação da natureza. A exuberância vital da Amazônia na tríplice fronteira da Colômbia com o Peru e o Brasil tem uma qualidade estática. Destila uma aparente harmonia, embora esconda múltiplas tensões em sua tranquilidade. Aqui, entre os meandros de seus abundantes afluentes, que descem carregados de matéria orgânica, onde uma biodiversidade excepcional prolifera na inundação de suas águas lentas, nada o boto cor-de-rosa da Amazônia. Desde a antiguidade, este mamífero aquático ocupa um lugar sagrado nas cosmologias indígenas, como o faz em muitos cantos da imensa bacia amazônica
El País, 19/10.
Nova ferramenta antecipa regiões suscetíveis a incêndios e desmatamento na Amazônia
O Fundo Vale, mantido pela Vale, está investindo R$ 250 mil numa parceria com a Microsoft e a ONG Imazon para antecipar regiões suscetíveis a incêndios e desmatamento na Amazônia por meio da Inteligência Artificial. A ferramenta analisa diversos dados, como abertura de estradas ilegais em regiões florestais e dados de imagens de satélite, para identificar possíveis tendências de mudanças no uso do solo. O Imazon vai disponibilizar essas informações aos órgãos públicos para ações preventivas de combate e controle. A previsão é que a tecnologia esteja disponível na próxima estação seca da Amazônia, em julho de 2021. Resta saber o que o governo fará com esse manancial de dados que serão gerados... Blog do Lauro Jardim
O Globo, 20/10.
Iniciativa inédita, projeto Somos Todos Amazonas quer acelerar a evolução dos potenciais do estado
De um lado, empresas apoiadoras, interessadas em projetos de inovação e no desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Amazonas, e de outro startups, cooperativas e empreendimentos de setores como ecoturismo, pesca, biotecnologia, alta tecnologia, indústria farmacêutica e alimentícia, startups e institutos de pesquisa que atuam na região, na busca de apoio financeiro e know-how. Com o objetivo de fazer essa ponte, conectando todos os setores do Estado e da Amazônia como um todo, acelerar o processo de desenvolvimento local e ainda mostrar as riquezas invisíveis do estado (cultura, recursos humanos, gastronomia, tecnologia, inovação, biotecnologia, natureza, pesquisa) foi criada a campanha #SomosTodosAmazonas
Terra, 19/10.
PANTANAL
Levantamento da UFMG questiona tese do 'boi bombeiro' ao apontar que cidades com maior rebanho tiveram mais queimadas no Pantanal
Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontam – com base em dados públicos – que é falha a tese do "boi bombeiro", defendida pelos ministros Ricardo Salles e Tereza Cristina. De acordo com os cientistas, os registros apontam que as cidades com o maior número de cabeças de gado são também as que têm mais queimadas. A teoria do "boi bombeiro" defende que o gado, por comer capim seco e inflamável, poderia funcionar como uma medida preventiva para as queimadas. Ubirajara Oliveira, professor associado da pós-graduação em modelagem ambiental da UFMG, resolveu tirar a prova: as cidades que menos queimam têm mais gado (e vice-versa)?
G1, 20/10, Natureza.

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