As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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25/09/2020 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Maurício Ye’kwana leva à ONU apelo urgente pela desintrusão da Terra Indígena Yanomami
O porta-voz da campanha #ForaGarimpoForaCovid também denunciou o descaso do governo Bolsonaro com as populações indígenas da Amazônia na pandemia
Bolsonaro torra o filme do Brasil com discurso cínico na ONU
Presidente consolida isolamento político do Brasil no cenário internacional. Leia artigo do sócio-fundador do ISA Márcio Santilli publicado originalmente no site do Mídia Ninja, em 24/9/2020
Nada, absolutamente nada. E agora?
Nenhuma das metas internacionais de conservação da biodiversidade foi cumprida nos últimos dez anos. Leia a análise da assessora do ISA Nurit Bensusan
Assista a live #CasaFloresta “isolamento é cuidado”
Corpo vivo, parente! O isolamento social ainda é o melhor remédio contra o novo coronavírus, e indígenas e beiradeiros sabem bem disso. Em todo o país, eles se organizam para garantir sua segurança e manter a #Covid19 bem longe das suas comunidades. Entre nessa conversa e venha descobrir as estratégias de isolamento, combate à Covid-19 e proteção da vida dos #PovosDaFloresta e seus parceiros!
Coronel da PM vai assumir comando das Unidades de Conservação no país
Profissional não tem nenhuma experiência pregressa na área ambiental; veja essa e outras notícias no Fique Sabendo
Governo Bolsonaro gasta 36% das verbas para combater e fiscalizar queimadas
Neste ano em que o país enfrenta recordes de queimadas no Pantanal e na Amazônia, o Ministério do Meio Ambiente gastou 35,6% dos valores que foram autorizados para prevenção, combate e fiscalização de queimadas. Dados levantados pelo UOL mostram que, de janeiro até o dia 22 de setembro, dos R$ 173,8 milhões liberados, foram utilizados R$ 61,8 milhões. Ou seja, a três meses para o fim do ano, o governo gastou pouco mais de um terço do que poderia ter usado contra o fogo
UOL, 25/09.
Contra devastação, indígenas querem lei para proteger Mata Atlântica na capital paulista
Enquanto o Brasil assiste à omissão de governantes frente à devastação causada pelo fogo no Pantanal e na Amazônia, comunidades do povo Guarani que vivem em São Paulo estão oferecendo soluções para a crise ambiental – e fortalecendo suas próprias formas de proteger a Mata Atlântica. Por meio do Projeto de Lei do #CinturãoVerdeGuarani (PL 181/2016), que tramita na Câmara Municipal de São Paulo, os moradores guarani das Terras Indígenas Jaraguá, na zona noroeste, e Tenondé Porã, no extremo sul da capital, querem apoio da Prefeitura para continuar preservando, recuperando e protegendo as florestas e os recursos hídricos de que são guardiões
Yvyrupa, 24/09.
Incêndio na Ilha do Bananal coloca em risco vida de indígenas isolados
Um incêndio de grandes proporções está devastando há dias uma área no interior da Ilha do Bananal, em Tocantins. A zona mais afetada é conhecida como Mata do Mamão e engloba a região sul da Terra Indígena Inawebohona, e uma pequena parte da vizinha TI Parque do Araguaia. De acordo com Eliane Franco Martins, coordenadora do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Goiás/Tocantins, o local é conhecido como último refúgio de um grupo de indígenas em isolamento voluntário
Cimi, 24/09.
MPF consegue liminar contra efeitos de normativa que permite grilagem em terras indígenas
O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu liminar na Justiça para proteger 34 terras indígenas, incluídas 27 áreas reivindicadas pelos povos indígenas de Roraima. A decisão é contrária à Instrução Normativa 09/2020 da Fundação Nacional do Índio (Funai), que permite a grilagem em terras indígenas no estado
MPF, 24/09.
Por Covid-19, consulta a índios sobre linhão em Roraima isolará tradutor por 14 dias
Para retomar o licenciamento ambiental de um importante linhão de transmissão de energia em Roraima, o governo do presidente Jair Bolsonaro comprometeu-se junto aos índios Waimiri-Atroari a seguir orientações de prevenção contra o novo coronavírus sugeridas pela etnia, que terá parte de suas terras cruzadas pelo empreendimento. Entre essas medidas preventivas, devido à grande preocupação dos indígenas com a pandemia, está a exigência de isolamento prévio e testagem dos profissionais que adentrarão o território dos nativos, disse à Reuters a Fundação Nacional do Índio (Funai)
Reuters, 24/09.
Fazendas de médio e grande porte foram responsáveis por 72% dos focos de calor em áreas críticas da Amazônia em 2019
Dados divulgados pelo projeto Cortina de Fumaça, lançado na quarta-feira (23), mostram que propriedades de médio e grande porte são responsáveis por 72% dos focos de calor nas quatro maiores áreas críticas da Amazônia em 2019. O levantamento, produzido pela Ambiental Media em parceria com o Pulitzer Center, cruzou dados oficiais de desmatamento e queimadas, monitorados pelo Inpe, com as declarações dos proprietários rurais sobre a área de seus imóveis no Cadastro Ambiental Rural (CAR)
G1, 24/09, Natureza.
Em dois anos, MT quase triplica registro de queimadas no período proibitivo
Mesmo com o prolongamento do período de proibição das queimadas, Mato Grosso registrou segunda alta consecutiva em índices de queimadas no estado neste ano. Entre julho e o dia 20 de setembro, foram 30,5 mil focos de calor distribuídos nos três biomas abarcados pelo estado, um aumento de 45% dos pontos de calor detectados entre julho e todo o mês de setembro de 2019, com 21 mil focos. No mesmo período de 2018, foram registrados 11 mil focos. Os dados são do Monitor de Queimadas do Instituto Centro de Vida (ICV), ferramenta interativa que utiliza informações disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
ICV, 25/09.
Mourão diz que satélite aponta pedra como foco de calor; especialista do Inpe diz que monitoramento de queimadas exclui falsos positivos
O vice-presidente Hamilton Mourão disse, nesta quinta-feira (24), que sobrevoou em Rondônia uma área de terra indígena apontada na leitura de um satélite como foco persistente de fogo – mas que o local não tinha incêndio e se tratava de uma rocha. O coordenador do programa de queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Alberto Setzer, rebateu o vice-presidente e explicou que, dentro do monitoramento feito pelo grupo, não existe diferença entre os dois termos: focos de calor ou focos de queimadas. "É tudo igual. Apenas nomes diferentes. Indicam vegetação queimando, ou algum incêndio residencial ou industrial", afirmou Setzer
G1, 24/09, Natureza.
Como o mesmo Brasil que alimenta 1 bilhão ultrapassou 10 milhões de famintos 'dentro de casa'?
Um dos pontos mais importantes — e menos comentados — do discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, na terça-feira (22/09), se referia à produção de alimentos. "No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas. O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado", afirmou o presidente. "Garantimos a segurança alimentar a um sexto da população mundial (…) O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos." A fala se choca com dados divulgados pelo IBGE menos de uma semana antes da fala do presidente
BBC Brasil, 25/09.
Os mapas que mostram o impacto do aquecimento global no futuro das crianças de hoje
Como serão as mudanças de temperatura nas diferentes regiões do mundo durante a vida futura das crianças e adolescentes de hoje? O clima global pode mudar drasticamente até 2100, segundo mapas divulgados durante a Cúpula de Impacto e Desenvolvimento Sustentável do Fórum Econômico Mundial
BBC Brasil, 24/09.
Brasil é líder em conflitos socioambientais na Amazônia
Coordenado pela Comissão Pastoral da Terra, levantamento inédito analisou situação em quatro países da Amazônia. Questão agrária é o principal motivo de confronto no país. "No Brasil, a principal causa dos conflitos é o agronegócio, que envolve tanto a pecuária, como soja e outras monoculturas", detalha à DW Brasil Josep Iborra Plans, da coordenação da CPT
Deutsche Welle, 23/09.
Bolsonaro repete fracasso ambiental da ditadura e Brasil só tende a perder
A rejeição do governo Jair Bolsonaro às críticas de outros países sobre incêndios e desmatamentos na Amazônia e os ataques do chanceler Ernesto Araújo ao multilateralismo já foram uma política do governo brasileiro, durante a ditadura militar (1964-1985), e só resultaram em mais pressão e problemas sobre o Brasil. Acuado, alvo de seguidas críticas, o Brasil adotou, a partir da segunda metade dos anos 80, o caminho oposto ao agora tomado pelo governo bolsonarista: abriu-se para o diálogo internacional e para a busca de soluções para a Amazônia em conjunto com os países mais ricos. Coluna de Rubens Valente
UOL, 24/09.

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