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03/05/2020
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Aumento de desmatamento e queimadas deve piorar crise de Covid-19 no Xingu |
Mais de 20 mil hectares foram desmatados na bacia do Xingu entre março e abril. Queimadas podem intensificar sobrecarga dos sistemas de saúde na região, já impactados pela pandemia do novo coronavírus |
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Pandemia de Covid-19 expõe abandono do Estado com quilombos |
Em todo o país, são 53 quilombolas mortos pela Covid-19; doença atinge com maior intensidade quilombos da Região Norte e lideranças reclamam da falta de testes |
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Homenagem a Bepkaroti Xikrin |
‘Vou lembrar aqui, querido Bep, modo como era chamado por sua mãe, dos episódios que me lembram você’. Leia o texto da antropóloga Lux Vidal em homenagem a Bepkaroti, que morreu vítima de Covid-19 no último domingo (31) na Terra Indígena Xikrin do Cateté |
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A luta é de todos |
Por rádio, Ednéia Teles transmite informações sobre Covid-19 a comunidades indígenas isoladas. Desde meados de março, a coordenadora de comunicação da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro tem mobilizado médicos, enfermeiros, biólogos e autoridades locais para transmitir informações sobre a pandemia a indígenas de 200 comunidades do interior do Amazonas, um dos estados mais afetados pelo coronavírus no Brasil
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UOL/Universa, 03/06. |
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60% das aldeias da Amazônia estão a mais de 200 km de um leito de UTI |
Um terço das 3.141 aldeias analisadas está a mais de 400 quilômetros das unidades de cuidados intensivos. Segundo o Instituto Socioambiental, até o final de maio já haviam sido confirmados 1312 casos de covid-19 entre indígenas no Brasil. A ONG InfoAmazonia gerou uma série de gráficos que ilustram a distância das aldeias até as UTIs e o número de respiradores na Amazônia Legal. Os dados foram obtidos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde e no Sistema de Cadastro de Aldeias (SisAldeia), da Funai. Segundo a InfoAmazonia, este é um projeto de mapeamento colaborativo e não inclui todas as aldeias amazônicas
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Mongabay, 02/06. |
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“Estamos em luto, mas seguiremos na luta”, afirma associação Munduruku após morte de liderança por covid-19 |
Em menos de 24 horas, o povo Munduruku, do Pará, perdeu duas importante lideranças para a covid-19. Na segunda-feira, dia 1º de junho, o cacique Vicente Saw, da Terra Indígena (TI) Sai-Cinza, no Alto Tapajós, faleceu em decorrência de complicações causadas pelo novo coronavírus. Nesta terça-feira (2), Amâncio Ikon Munduruku, liderança da TI Praia do Mangue, localizada em Itaituba, no Médio Tapajós, também morreu após contrair covid-19. Segundo Associação Pariri, o novo coronavírus já vitimou cinco indígenas do povo Munduruku. “O descaso e a precariedade de atendimento não são por acaso”, afirma nota
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Cimi, 02/06. |
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Omissão do Dnit põe em risco isolamento dos povos Kayapó e Panará no Pará, alerta MPF |
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) que resolva com urgência obrigações pendentes para a redução e compensação dos impactos causados aos povos indígenas Kayapó e Panará pela construção da rodovia BR-163, no Pará
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MPF, 02/06. |
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Em meio à pandemia, os Avá Guarani sofrem mais um ataque a tiros no oeste do Paraná |
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Sul, vem a público repudiar e exigir que os novos ataques à comunidade Yhovy, Tekoha Guasu Guavirá, do povo Avá Guarani, localizado no município de Guaíra, Paraná, sejam investigados e os responsáveis punidos
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Cimi, 02/06. |
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Sexta extinção em massa está em andamento e ameaça civilização, diz estudo |
A sexta extinção em massa está em andamento e, por ser irreversível, pode ser a ameaça ambiental mais séria à civilização, diz estudo publicado no periódico científico PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences) na segunda (1º). Mais de 500 espécies de animais terrestres estão à beira da extinção e provavelmente desaparecerão em 20 anos. Em comparação, o mesmo número foi perdido durante todo o século passado. Sem a destruição humana da natureza, essa mesma taxa de perda levaria milhares de anos, segundo os cientistas
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G1, 02/06, Natureza. |
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Temporada de queimadas começa com alta nos registros de incêndios no Pampa, Pantanal e Mata Atlântica |
A temporada de queimadas no Brasil, que em geral vai de maio/junho a setembro/outubro, começa este ano com o aumento percentual de focos de incêndio no Pampa, Pantanal e Mata Atlântica, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Em termos absolutos, a Amazônia é o bioma com maior número de focos de incêndios, antes mesmo do início da estação mais seca do bioma. Entretanto, na Amazônia, o acumulado no ano é inferior ao verificado em 2019
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G1, 02/06, Natureza. |
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Teoria da Fiscalização Integral: uma ferramenta de combate ao processo de invasão e desmatamento na Amazônia |
Entre 2004 e 2012, políticas de controle obtiveram uma redução drástica de 83% na taxa de desmatamento na Amazônia. No entanto, desde 2012, a região vem registrando altas sucessivas. O novo arranjo da cadeia de crimes ambientais, que passou a contar com apoio de lideranças públicas, suscitou nas instituições do Estado a necessidade de se agregar elementos nas ações de comando e controle. Foi criada assim a Teoria da Fiscalização Integral (TFI), a qual consiste na realização de um conjunto de ações fiscalizatórias de grande impacto coordenadas e orientadas pela desmobilização da logística da rede criminosa. Neste artigo, especialistas defendem um modelo de ações integradas e intensivas para combater o desmatamento na Amazônia. Por Hugo Ferreira Netto Loss, Renê Luiz de Oliveira, Wallace Rafael Rocha e André Pereira Rodrigues
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Mongabay, 1º/06. |
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Diário da Covid-19: Brasil já responde por quase um terço dos óbitos diários no mundo |
Desde o dia 17 de março, quando ocorreu a primeira perda para o coronavírus, já foram mais de 31 mil vidas ceifadas antes da hora. Contudo, neste dia de luto, o presidente Jair Bolsonaro disse: “A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”. Esta horripilante frase, além de ser uma fala insensível e zombeteira, é totalmente equivocada, pois se a morte é um fenômeno natural inexorável, a morte evitável não é destino. O falecimento intempestivo em massa reflete a incapacidade do poder público de conter uma epidemia e confirma que um Ministério da Saúde, ocupado por militares néscios nas ciências médicas, não está conseguindo salvar vidas. O capitão Bolsonaro age como se fosse um marinheiro que se recusa a salvar um náufrago, com o argumento de que a morte é o “destino de todo mundo”
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Projeto Colabora, 03/06. |
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#ForaGarimpoForaCovid: campanha alerta para contaminação dos Yanomami por garimpeiros ilegais e pede a retirada deles de suas terras |
Desde o início da pandemia de COVID-19 no Brasil, não faltam alertas médicos para o grande risco que correm os povos indígenas já que têm menos condições de adotar e manter o isolamento social. Por isso, estão entre os brasileiros mais vulneráveis aos impactos da doença e precisam de proteção e de assistência especiais. Caso contrário, farão parte de um genocídio com a chancela do governo brasileiro
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Conexão Planeta, 02/06. |
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Legisladores americanos pedem a Congresso brasileiro que rejeite PL da Grilagem |
Um grupo de legisladores americanos, liderado pela representante indígena Deb Haaland, pediu ao Congresso brasileiro que rejeite um controverso projeto de lei (PL) por considerá-lo "muito prejudicial" para a Amazônia, de acordo com uma carta divulgada nesta terça-feira (2). Em carta endereçada ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, Haaland e 18 congressistas pediram aos colegas brasileiros que não aprovem o PL 2633/20, que trata da regularização fundiária e é conhecido por seus críticos como "PL da Grilagem"
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RFI, 03/06. |
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Brasil reduz orçamento de combate a mudanças climáticas enquanto desmatamento cresce |
Os esforços para manter a floresta amazônica em pé e reduzir as emissões de gases do efeito estufa no Brasil estão sendo dificultados por cortes no orçamento para o órgão ambiental do país e seu principal programa de mudanças climáticas, disseram pesquisadores. O Brasil tem visto um forte aumento no desmatamento sob o governo do presidente Jair Bolsonaro, com menos da metade dos inspetores florestais que tinha há uma década e a pandemia de Covid-19 se espalhando rapidamente pela região amazônica
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Reuters, 02/06. |
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Estados da Amazônia aceleram combate ao desmatamento com recursos recuperados na Lava Jato |
Governos de Estados da região amazônica estão intensificando o combate à destruição da floresta tropical com milhões de reais de um fundo com dinheiro recuperado da Petrobras a partir da operação Lava-Jato, que tem permitido às autoridades estaduais compensar em parte o enfraquecimento das ações de proteção ambiental durante o governo do presidente Jair Bolsonaro
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Reuters, 03/06. |
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Yanomamis brasileiros exigem expulsão de mineradores ilegais para frear a pandemia |
Líderes de organizações indígenas lançaram uma campanha para exigir que as autoridades brasileiras expulsem os mineradores ilegais do território indígena yanomami, com o objetivo de frear a propagação do novo coronavírus no norte do país. Intitulada "#ForaGarimpoForaCovid", a campanha é apoiada por organizações brasileiras a favor dos direitos humanos e busca reunir 100.000 assinaturas para pedir a ação dos poderes Executivo e Legislativo
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AFP, 02/06. |
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A história do cerco à Amazônia |
Visitamos a região do Tapajós, no Pará, junto à Terra de Direitos e ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais dos municípios de Santarém e de Alenquer, para ouvir as histórias das resistências dos povos frente ao cerco imposto pelo capital à Amazônia. E o cenário, que já era assustador, piora no atual contexto de pandemia do Covid-19: desmatadores, grileiros, garimpeiros e madeireiros ilegais não estão preocupados em fazer quarentena; pelo contrário, querem aproveitar a paralisia do governo para avançar ainda mais sobre os territórios
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Terra de Direitos, 30/05. |
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