As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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13/11/2019 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Senado aprova Acordo de Alcântara (MA); projeto vai à sanção presidencial
Comissão e plenário aprovam projeto no mesmo dia. Entenda o que está em jogo para os quilombolas
ISA 25 anos: um resumo da nossa história
Instituto Socioambiental lança revista para comemorar 25 anos de atuação em defesa da diversidade cultural e biológica do Brasil e em busca de um novo modelo de país
Nota do Cimi sobre o extermínio programado dos povos isolados: ao menos 21 Terras Indígenas estão invadidas
Está em curso o extermínio programado dos povos indígenas livres ou em situação de isolamento voluntário no Brasil. Não se trata tão somente de uma omissão do governo federal, mas de sua ação deliberada para permitir que esses povos sejam massacrados. Faz parte desse plano criminoso e genocida a desconstrução de todo o sistema de proteção da Fundação Nacional do Índio (Funai), ao mesmo tempo que, ora de forma velada, ora de forma explícita, respalda os invasores de seus territórios
Cimi, 12/11.
No Maranhão, cada guardião da floresta é um Paulino Guajajara
Responsáveis pela vigilância dos territórios indígenas, guardiões relatam à Pública cotidiano de ameaças e agressões provocadas por madeireiros, grileiros e traficantes invasores
A Pública, 12/11.
Flávio Dino explica o que fará pela segurança das terras indígenas do Maranhão
Em entrevista à Pública, governador detalha atuação de força-tarefa criada para acompanhar a segurança pública nas TIs do estado e critica “política isolacionista” de Bolsonaro
A Pública, 12/11.
Exclusivo: imagens mostram guardiões da floresta em ação no Maranhão
Pública teve acesso a cenas de indígenas que arriscam a vida para defender a floresta de crimes ambientais.Imagens exclusivas obtidas pela Agência Pública com indígenas da TI Carú, no Maranhão, mostram cenas do cotidiano entre 2018 e 2019 em que homens e mulheres se arriscam para defender a floresta de crimes ambientais
A Pública, 12/11.
Estudo: Brasil precisa rever a aplicação de leis anti-desmatamento
Uma pesquisa recente revela que falhas no rastreamento de infrações e na aplicação de leis e regulamentações ambientais estimulam e apoiam o aumento dos níveis de desmatamento na Amazônia brasileira e no Cerrado. Os pesquisadores estudaram as falhas de três iniciativas: o TAC da Carne, impedindo a venda de gado criado em áreas de desmatamento ilegal; a Moratória da Soja, restringindo a comercialização de soja cultivada em áreas desmatadas; e o DOF, que permite a extração de madeira apenas em áreas regulamentadas. O estudo constatou que os produtores de madeira, soja e gado muitas vezes subvertem as leis ambientais do Brasil, "lavando" madeira de corte, carne bovina e soja para ocultar o desmatamento ilegal. Essas práticas estão sendo amplamente difundidas pela fraca fiscalização do governo Jair Bolsonaro
Mongabay, 12/11.
China e União Europeia estão importando soja de fazendas brasileiras não registradas, indica relatório
Considerada uma das principais fomentadoras do desmatamento no país, a soja é a principal commodity brasileira. As exportações somaram mais de 33 bilhões de dólares em 2018. A cifra inclui a safra cultivada em fazendas não registradas, que burlam a legislação ambiental. Há mais de 2,6 milhões de hectares de plantações de soja — uma área quase do tamanho de Alagoas — em terras não registradas na Amazônia e no Cerrado, cujo destino principal é China e a União Europeia. Os dados são de um relatório lançado na semana passada pela Trase, uma iniciativa para a transparência de cadeias de produção, em parceria com a ONG Imaflora
Mongabay, 11/11.
AMAZÔNIA
O que é o Pacto Leticia e qual a importância dele para a conservação da Amazônia?
Em setembro, representantes de Bolívia, Brasil, Equador, Colômbia, Guiana, Peru e Suriname se reuniram em Leticia, na Colômbia, e assinaram um acordo de cooperação no qual se comprometem a promover ações concretas para garantir a proteção da Amazônia. Assinado no dia 6, o pacto lista dezesseis pontos nos quais os países signatários pretendem colaborar, que incluem, além do combate ao desmatamento, a criação de iniciativas de restauração florestal, o uso sustentável dos recursos, ações de fortalecimento da mulher e de povos indígenas e a criação de campanhas educacionais sobre a importância da Amazônia
O Eco, 12/11.
Cana na Amazônia não ajuda indústria e pode ser novo gatilho para conflitos
Decreto do presidente Jair Bolsonaro publicado no dia 5 de novembro revogou o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar, que restringia a expansão da cana em áreas da Amazônia, do Pantanal e de mata nativa. Medida é polêmica porque não foi uma demanda da indústria, que dispunha de áreas seis vezes maior do que a plantada hoje para expandir lavouras em zonas degradadas ou de pasto. Embora governo descarte retaliações, especialistas apontam que o fim do zoneamento poderá representar novo entrave no fornecimento de etanol para a União Europeia, prejudicando abertamente o setor do biocombustível. Ambientalistas analisam que o decreto é uma mensagem de que o governo não vê valor na floresta em pé e vai na contramão do Acordo de Paris
Mongabay, 11/11.
Liberação da cana na Amazônia é “desnecessária e perigosa”, alerta professor da USP
Decreto que acaba com Zoneamento Agroecológico da cana-de-açúcar cria riscos para biodiversidade e imagem do bioetanol brasileiro, aponta diretor do Instituto de Biociências da USP, Marcos Buckeridge
Jornal da USP, 12/11.

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