As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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21/01/2019 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Governo liberou registros de agrotóxicos altamente tóxicos
O Ministério da Agricultura publicou no Diário Oficial da União de 10 de janeiro o registro de 28 agrotóxicos e princípios ativos. Entre eles um aditivo inédito, o Sulfoxaflor, que já causa polêmica nos Estados Unidos por extermínio de abelhas. Os outros são velhos conhecidos do agricultor brasileiro, mas que agora passam a ser produzidos por mais empresas e até utilizados em novas culturas, entre elas a de alimentos. Quarenta novos produtos comerciais com agrotóxicos receberam permissão para chegar ao mercado nos próximos dias. Este ano já foram deferidos 12 novos registros. Em 2018, Brasil bateu recorde de aprovações de novos agrotóxicos
A Pública, 18/01; Repórter Brasil, 18/01
MPF solicita intervenção federal na Reserva Indígena do Guarita (RS)
O Ministério Público Federal em Palmeira das Missões (RS) encaminhou, para a Presidência da República, pedido de intervenção federal na Reserva Indígena do Guarita, localizada na região noroeste do Rio Grande do Sul, abrangendo os municípios de Tenente Portela, Redentora e Erval Seco, na área de fronteira do Brasil com a Argentina, devido ao grave conflito que tem gerado pânico nos integrantes das comunidades locais, que temem por danos à sua vida e integridade física
MPF, 18/01.
MPF pede à Justiça reforço de vigilância em terra dos índios Awa, no Maranhão
Índios denunciam ameaças de fazendeiros e posseiros em retornar a uma área que, após decisão judicial, foram obrigados a sair. Foi pedido à Justiça Federal que determine deslocamento urgente da PF e da PRF para garantir segurança e evitar reocupação da área
G1/MA, 18/01; MPF, 18/01.
Uma decisão inédita condenou quatro militantes do MST por formarem uma ‘organização criminosa’
Em 2016, o acampamento Leonir Orbak, em Santa Helena de Goiás (GO) era um terreno fértil em meio à aridez dos imensos canaviais da região. Ocupada pelo MST, parte da área era tomada por uma extensa lavoura de milho orgânico. Em março daquele ano, porém, a lavoura foi destruída. Dezenas de agricultores assistiram, estarrecidos, a um trator despejando glifosato, um tóxico herbicida, que desfolhou a plantação de milho. Abalados, perseguiram o pulverizador com carros e motos até cercá-lo. Após tirarem o motorista de dentro dele, incendiaram o veículo, avaliado pelo proprietário em R$ 300 mil. A destruição do pulverizador foi uma das bases da primeira condenação do MST como uma organização criminosa no país
The Intercept Brasil, 21/01.
Deputados ruralistas rejeitados pelas urnas voltam ao poder em cargos do governo Bolsonaro
Ruralistas com atuação desfavorável ao meio ambiente perderam a eleição, mas estão entre os escolhidos para postos estratégicos. Valdir Colatto, que cuidará da preservação de florestas, acredita que “o problema ambiental não é no campo, é na cidade”. Esses políticos beneficiados com cargos no novo governo têm a “febre ruralista”, segundo o Ruralômetro, ferramenta desenvolvida pela Repórter Brasil que monitorou a atuação legislativa dos deputados federais eleitos em 2014 sobre temas socioambientais. Isso significa que eles propuseram projetos de lei ou votaram medidas que são prejudiciais ao meio ambiente e a indígenas, quilombolas e trabalhadores rurais
Repórter Brasil, 21/01.
Povos indígenas pedem socorro para evitar invasões
Mara Régia conversou no programa Natureza Viva com Neidinha Kanindé, coordenadora da ONG Kanindé, e o assunto foi invasão de terras indígenas em Rondônia.Grileiros estão invadindo terras indígenas e ameaçando os povos tradicionais da floresta
EBC, Natureza Viva, 20/01.
Projeto obriga consulta a indígenas e quilombolas em licenças ambientais
Deputada autora da proposta diz que, em muitos casos, o licenciamento é dado bem antes de discussão com grupos afetados pelos empreendimentos
Globo Rural, 18/01.

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