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18/01/2019
| Ano 24
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O que muda (ou sobra) para os quilombos com a reforma de Bolsonaro? |
Ruralistas estão agora no controle das titulações. Segunda reportagem do ISA sobre a reestruturação ministerial mostra para onde foram as políticas para quilombolas |
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Fique sabendo o que aconteceu entre 11 e 17 de janeiro de 2019 |
A renomeação de Franklimberg Ribeiro de Freitas para a Presidência da Funai agora traz uma contradição: nos nove meses em que esteve fora do cargo na Fundação, o militar integrou o Conselho da mineradora Belo Sun, que quer se instalar na mesma região do Pará onde vivem indígenas e ribeirinhos já profundamente impactados por Belo Monte |
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A diversidade indígena chega à Unicamp |
Com a realização do primeiro vestibular indígena, 68 estudantes de 23 etnias entram na graduação da Universidade de Campinas em 2019, sendo 36 deles do município de São Gabriel da Cachoeira (AM) |
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Duas lideranças indígenas falam sobre os tempos Bolsonaro |
Duas das mais importantes lideranças indígenas do Brasil estão à beira do lago Caracaranã, em Roraima. O mais moreno é Ailton Krenak, o índio que passou pasta de jenipapo no rosto na Assembleia Nacional Constituinte em sinal de luto pelos retrocessos e fez um discurso contundente pela defesa dos direitos indígenas na Constituição. Foi há 30 anos. É figura lendária entre índios e os não índios que conhecem o episódio. O outro homem usa um cocar de penas de arara e é também um mito. Davi Kopenawa é o xamã que tece as narrativas entre natureza e o mundo dos espíritos, entre os povos da floresta e os povos da cidade, entre os yanomami e todos os outros, os "napèpè", como diz. Sua trajetória se confunde com a luta pela preservação do maior território indígena do Brasil
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Valor Econômico, 18/01, EU& Fim de Semana, p.20 a 24. |
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Nomeação de Colatto é mais um sintoma do desmonte ambiental do governo Bolsonaro |
A nomeação do ex-deputado Valdir Colatto como diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro é desastrosa para o meio ambiente e para a imagem do agronegócio nacional. Colatto, no entanto, é sintoma, e não causa. O simples fato de um ideólogo sem nenhuma experiência em gestão florestal ter sido cogitado para assumir as florestas públicas brasileiras e o Cadastro Ambiental Rural é mais uma indicação de que a agenda do presidente Jair Bolsonaro é de submeter a agenda ambiental à agrícola e não harmonizar as duas, como ele disse que faria
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Observatório do Clima, 18/01. |
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Ambientalistas se chocam com escolha de chefe do Serviço Florestal |
Ambientalistas estavam em estado de choque ontem, ante a escolha de Valdir Colatto para chefiar o Serviço Florestal Brasileiro – que passou do Meio Ambiente para a Agricultura. Ele é o principal defensor da Lei do Veneno", coluna de Sonia Racy
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OESP, 18/01, Direto da Fonte, p.C2. |
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Deputado ruralista, favorável à caça, vai chefiar Serviço Florestal Brasileiro |
Valdir Colatto aceitou convite de Tereza Cristina de chefiar órgão responsável pelo Cadastro Ambiental Rural; enquanto deputado, ele teve várias atuações para adiar o cadastro, mas agora diz ter como meta sua implementação. Colatto teve várias atuações contrárias ao CAR em seu tempo como deputado – ele tentou a reeleição no ano passado, mas não conseguiu. Ele trabalhou para prorrogar o prazo de inscrição dos imóveis no cadastro e defendeu que não deveriam ser tornados públicos os dados do proprietários rurais desse cadastro. Ele também foi um dos deputados mais atuantes para tornar o Código Florestal menos restritivo do que ele era anteriormente
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OESP, 18/01, Política, p.A8. |
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O chanceler quer apagar a história do Brasil |
O ideólogo do governo Bolsonaro usa José de Alencar para pregar a assimilação dos indígenas e justificar a abertura de suas terras para o agronegócio. "Quando o indígena não tem nome próprio no discurso do chanceler Ernesto Araújo é este o propósito. Ao aparecer assimilado no nome de José de Alencar, o indígena já não é. Virou 'ser humano igualzinho a nós'. E suas terras ancestrais são mercadorias como as 'nossas'. O chanceler de Bolsonaro sabe muito bem a quem serve quando tenta forjar uma identidade nacional para um Brasil que afirma ter renascido pelas mãos de seu chefe. Ele não cita os indígenas, mas afirma enfaticamente em seu discurso que trabalhará pelo agronegócio", artigo de Eliane Brum
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El País, 16/01. |
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Baru, pequi, jatobá: saiba como a Central do Cerrado escoa frutos colhidos por camponeses |
Administrada por agroextrativistas, união entre cooperativas beneficia 8 mil famílias por meio da comercialização de produtos nativos do bioma; quebradeiras de coco e outras comunidades tradicionais integram a rede
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De Olho nos Ruralistas, 15/01. |
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Pressão e intimidações contra os Mbya Guarani da Ponta do Arado continuam, mesmo após denúncia de ataque e ameaças |
Em nota, Cimi regional Sul denuncia a coerção e restrições à circulação da comunidade em Porto Alegre (RS), por parte de seguranças privados e, agora, também de policiais militares
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Cimi, 17/01. |
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Fazendeiro acusado de mandar matar quilombola vai a julgamento no Pará |
Polícia Civil concluiu que o assassinato do líder quilombola Nazildo dos Santos Brito, da comunidades Turé III, no nordeste do Pará, foi motivado por conflito agrário. O fazendeiro José Telmo Zani foi formalmente denunciado pelo Ministério Público do Estado do Pará à Justiça pelo assassinato. Segundo os quilombolas, o fazendeiro, que fazia extração ilegal de madeira dentro do território quilombola, ameaçou diversas vezes Nazildo, que chegou a solicitar proteção às autoridades, sem nunca ter sido atendido
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Amazônia Real, 16/01. |
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