As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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15/08/2022 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Dona Fartura: quilombolas escrevem livro que une alimento e resistência
Obra coletiva valoriza a importância da proteção dos territórios quilombolas, fundamentais para a conservação da Mata Atlântica no Vale do Ribeira (SP)
Samela Sateré Mawé: comunicação como ferramenta de luta da juventude indígena
#ElasQueLutam! Influenciadora e apresentadora leva os saberes tradicionais, a política indigenista e o ativismo climático para o centro do debate com carisma e criatividade
Uso da tecnologia e valorização do saber tradicional podem favorecer o convívio dos povos com a natureza. Entrevista especial com Carlos Marés
“O Estado tem que continuar sua função fundamental de preservação das áreas, porque os indígenas não conseguem lutar, por exemplo, contra a invasão de garimpeiros”, diz o jurista e ex-presidente da Fundação Nacional do Índio – Funai. A ambiguidade em relação aos efeitos do desenvolvimento tecnológico e científico é uma marca da nossa era: ao mesmo tempo em que melhoram as condições de vida das pessoas, as tecnologias geram inúmeros e novos problemas, especialmente relacionados a questões éticas e socioambientais. Apesar dos desafios a serem superados neste campo, "não é possível imaginar hoje, passando o primeiro quarto do século XXI, que desenvolvimento e tecnologia são destruição da natureza e dos povos que estão convivendo com ela", disse Carlos Marés ao Instituto Humanitas Unisinos - IHU
IHU On-Line, 12/08.
Ruralômetro: 68% da Câmara vota contra meio ambiente, indígenas e trabalhadores rurais
Enquanto o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles sugeria aproveitar a pandemia para ir “passando a boiada”, pelo menos 351 deputados federais estavam tocando o berrante. Ferramenta exclusiva publicada pela Repórter Brasil revela que 68% da Câmara, ou 2 a cada 3 deputados, são cúmplices do desmonte socioambiental promovido pela gestão de Jair Bolsonaro (PL). Esses parlamentares apresentaram projetos de lei e votaram mudanças legislativas que prejudicam a fiscalização ambiental, favorecem atividades econômicas predatórias, precarizam a legislação trabalhista, dificultam o acesso a benefícios sociais e travam a reforma agrária, dentre outros retrocessos apontados por organizações socioambientais
Repórter Brasil, 15/08.
Investigação revela como uma rede de aviões e helicópteros dá apoio ao garimpo ilegal na Amazônia
O Fantástico acompanhou durante três dias as ações do Ibama nas pistas clandestinas entre Boa Vista, a capital de Roraima, e a terra indígena Yanomami. Uma atrás da outra, cheias de evidências de um crime em andamento: mantimentos, roupas, material de garimpo. Em poucas horas, acompanhando as equipes do Ibama, a equipe do Fantástico passou por dezenas de pistas clandestinas. Algumas a menos de um minuto de voo uma da outra. Sem essa estrutura imensa de pistas para prestar apoio, o garimpo ilegal não poderia operar como acontece dentro da terra indígena
g1, 14/08, Fantástico.
Justiça suspende licenciamento ambiental de ferrovia e determina que indígenas impactados sejam ouvidos em MT
A Justiça Federal no Mato Grosso determinou na sexta-feira (12) que os povos indígenas Boe-Bororo sejam ouvidos sobre a construção da ferrovia que vai ligar Rondonópolis a Lucas do Rio Verde (sudeste ao norte de Mato Grosso), antes da emissão de novas licenças para as obras. A decisão, que atende um pedido do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União (DPU), também obriga a Fundação Nacional do Índio (Funai) a intervir no processo de licenciamento ambiental do empreendimento para concretizar a consulta aos povos em até 90 dias. O objetivo é assegurar que as comunidades indígenas que habitam o entorno da região não sejam afetadas negativamente pelo empreendimento
g1 MT, 15/08.
Ministério Indígena não é a solução, mas sim "desbolsonarizar" a Funai, diz Sydney Possuelo
O ex-presidente da Funai Sydney Possuelo se entristeceu, mas não ficou surpreso quando soube das mortes de Bruno Pereira e Dom Phillips no Vale do Javari. "Não sei se é porque estive envolvido pessoalmente em situações como essa por quase 50 anos da minha vida", justifica. Possuelo demarcou 166 terras indígenas, entre elas a Yanomami, e levou a Funai até o Vale do Javari, contribuindo decisivamente para a demarcação do território. Ele apela para que o duplo homicídio sirva para conscientizar "o brasileiro comum" sobre a violência permanente na região. "A primeira coisa é não deixar o assunto esfriar"
Brasil de Fato, 15/08.
17 delírios ambientais do plano de governo do Jair
Presidente cria realidade paralela na qual combate o desmatamento e respeita indígenas, mas ainda assim quer trucidar o Inpe. Pela natureza de seu trabalho de combate à desinformação com base em fatos, Fakebook.eco não faz juízos de valor. Mas abrimos uma exceção em tempos de exceção: o plano de governo apresentado na última quarta-feira (10) pelo presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, não comporta outro qualificativo: são 48 páginas de puro delírio. O documento vai além de desfilar inverdades verificáveis; ele cria uma realidade paralela na qual os governos petistas aumentaram o número de pobres no Brasil e o Ministério da Saúde do general Pazuello, que escondeu dados da Covid e fez os jornais criarem um consórcio para reportá-los, é um case de sucesso de transparência
FakeBook.eco, 15/08.
Ouro ilegal: projeto de lei cria mecanismos de controle
Levantamento realizado pelo Instituto Escolhas no começo do ano apontou que o Brasil comercializou 229 toneladas de ouro com indícios de ilegalidade entre 2015 e 2020, praticamente metade da produção nacional: a maior parte desse ouro veio da Amazônia. Com base nesses estudos sobre ouro ilegal, a deputada federal Joênia Wopichana (Rede/RR) apresentou o Projeto de Lei 2159/2022 que estabelece novos parâmetros para compra, venda e transporte do ouro brasileiro em todo o território nacional e para exportação. “O projeto traz medidas imprescindíveis para que o Brasil tenha controle sobre sua produção e comércio de ouro e possa, de uma vez por todas, separar o ouro legal do ouro ilegal”, afirma a parlamentar, primeira mulher indígena eleita para o Congresso Nacional. Por Oscar Valporto
Projeto Colabora, 12/08.
Comida mais cara e produção menor: Cinturão Verde de SP sofre com mudanças climáticas
Cinturão Verde é responsável por mais de 70% das hortaliças de São Paulo. Perda de safras inviabiliza novos investimentos e aumenta preços e risco de desabastecimento. Mudanças levam novas gerações de agricultores a abandonarem o campo
A Pública, 12/08.
AMAZÔNIA
Amazônia sem lei: para 65%, governo não age contra o crime
O levantamento – encomendada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) ao PoderData e feita junto a 3 mil eleitores de todo o país entre 28 e 30 de julho – aponta também que a pior avaliação do desempenho do governo no combate à violência na Amazônia foi detectada exatamente nos estados da Região Norte: 69% disseram que o governo não está trabalhando para combater crimes na região, contra apenas 9% de avaliação positiva. No geral, em todo o país, apenas 17% acham que o presidente Jair Bolsonaro trabalha para conter práticas criminosas – tráfico de drogas, garimpo ilegal, a exploração ilegal de madeira, grilagem. A péssima avaliação nos estados da Amazônia sobre a negligência do governo no combate ao crime não surpreende. De acordo com o mais recente relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a violência na região cresceu em ritmo bem superior à média do país. Por Oscar Valporto
Projeto Colabora, 14/08.

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