As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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19/05/2022 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Wai Wai criam departamentos de mulheres indígenas
Iniciativa busca fortalecer autonomia e sustentabilidade das mulheres – protagonistas na fabricação de diversos produtos da sociobiodiversidade
Bolsonaro ignorou todas as recomendações da ONU para a defesa de indígenas
Nenhuma das recomendações feitas na ONU ao governo brasileiro no que se refere aos povos indígenas foi cumprida ou atendida pelo presidente Jair Bolsonaro. A constatação faz parte de um exame realizado por mais de cem entidades que analisaram as políticas de direitos humanos no Brasil e os compromissos assumidos diante dos mecanismos das Nações Unidas. A cada três anos, governos de todo o mundo são submetidos a uma sabatina sobre a situação dos direitos fundamentais nos respectivos países. Em novembro, será a vez de o Brasil ser examinado, no que é conhecido na ONU como a Revisão Periódica Universal. Por Jamil Chade
UOL, 19/05.
Corte da OEA vai analisar medidas de proteção a ianomâmis e mundurukus
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Cidh) vai levar à Corte da Organização dos Estados Americanos (OEA) os casos de descumprimento de medidas de proteção do governo brasileiro aos povos ianomâmi e munduruku, na Amazônia, em decorrência do avanço da Covid e da barbárie cometida pelo garimpo ilegal nos territórios localizados nos estados de Roraima e Pará. Agora, os casos deixam de receber apenas recomendações e passam a ter atuação da Corte, que tem força jurisdicional no Brasil e pode até aplicar decisões judiciais
Extra, 18/05.;Yahoo.com, 18/05.
Bois são deixados no entorno de aldeia indígena no Pará; PF investiga denúncia de invasões por fazendeiros e grileiros na Terra Apyterewa
A Polícia Federal informou nesta quarta-feira (18) que investiga denúncias de invasão e possível conflito de terras no sudeste do Pará. Policiais fizeram incursão na área na região de duas aldeias da Terra Indígena Apyterewa, do povo Parakanã, situadas em São Félix do Xingu após ser acionada pelo Ministério Público Federal (MPF) que recebeu denúncias de invasões por fazendeiros e grileiros. Segundo a Polícia Federal, foi constatado durante sobrevoos que gados foram levados para áreas desmatadas na região no entorno da aldeia. "Pessoas, ainda não identificadas, chegaram a cavalo na aldeia Ka’aeté, no último final de semana, levando cerca de 100 cabeças de gado" as quais foram deixadas em áreas desmatadas do entorno da mesma, disse a PF em nota
g1 PA, 18/05.
Aldira Akai Munduruku: “É perigoso, mas eu não tenho medo”
Entrevista com Aldira Akai, uma das ativistas comunicadoras do coletivo de mulheres Munduruku Daje Kapap Eypi, que utiliza o audiovisual na luta pela demarcação de sua terra e na denúncia de crimes ambientais. Foi em 2014, durante a primeira fase de autodemarcação do território indígena munduruku Daje Kapap Eypi, também conhecido como Sawré Muybu, que alguns jovens indígenas tiveram contato com uma câmera fotográfica profissional pela primeira vez. Na época, guerreiros Munduruku adentravam o mato e andavam quilômetros para se antecipar à morosidade do Estado e, por conta própria, delimitar seu território
InfoAmazonia, 18/05.
PF deflagra operação contra grupo investigado por extração e venda ilegal de minérios da Terra Yanomami
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (19) a segunda fase da operação Urihi Wapopë com objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada à extração e comercialização de minérios, entre ouro e cassiterita, em garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami. São cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª vara Federal Criminal na casa de quatro investigados. A operação desta quinta é desdobramento das investigações resultantes da 1ª fase da Urihi Wapopë, deflagrada em outubro de 2021
g1 RR, 19/05.
Empresa de borracha se reestruturou aos 80 anos para preservar floresta
Uma empresa de borracha decidiu recriar toda a sua estrutura após 84 anos atuando no ramo. Investiu em um diagnóstico, aprofundou-se em conhecer melhor a sua matéria-prima e, hoje, além de ter reduzido as emissões de CO2, entre outras medidas, conseguiu melhorar o impacto social por meio de uma série de transformações em sua relação com a floresta, as comunidades indígenas e ribeirinhas e com os próprios trabalhadores. "Na época, por volta de 2008, começou-se a falar mais sobre questões de sustentabilidade e nós resolvemos olhar para essa questão", comenta Jorge Hoelzel Neto, facilitador de direção na Mercur, empresa fundada em 1924 em Santa Cruz do Sul (RS) cuja principal matéria-prima é a borracha. "Procuramos duas ONGs, o Instituto Socioambiental e o Imaflora. Eles têm um trabalho muito legal no Xingu e nos aproximamos, viajamos juntos e construímos a retomada da coleta do látex na floresta", diz.
UOL/Ecoa, 19/05.

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