Se você não consegue ler esta mensagem, acesse https://manchetes.socioambiental.org/ para visualizar em seu navegador
|
13/09/2021
| Ano 24
|
|
Territórios quilombolas no Vale do Ribeira (SP) têm sobreposições de imóveis privados |
Levantamento do ISA e da Conaq revelou que 43% dos 29 territórios quilombolas na região apresentam registros irregulares de Cadastro Ambiental Rural (CAR) |
|
|
Organizações manifestam preocupação com “pérola da Amazônia” no Pará |
Em carta ao governador do Pará, coletivos alertam para necessidade de medidas de proteção mais abrangentes em área de floresta, na bacia do Tapajós |
|
|
Amazônia em chamas, uma radiografia de fogo e violência em Rondônia |
Indígenas e ribeirinhos convivem com rotina de ameaças, invasões e queimadas no Estado que mais incendeia a Floresta Amazônica e se tornou um dos principais redutos do bolsonarismo na região Norte. O fogo descontrolado e o aumento da devastação na região amazônica tem sido uma das principais marcas do Governo de Jair Bolsonaro na área ambiental. Em 2020 a taxa de desmatamento no bioma foi a maior em 12 anos de acordo com relatório do Instituto Socioambiental feito com base nos dados do INPE. Em 2019 o impacto da devastação se fez sentir do outro lado do país: a fumaça dos incêndios florestais na região Norte chegou a São Paulo, onde o dia virou noite. Este ano, o Planalto anunciou um corte de 240 milhões no Orçamento do Ministério do Meio Ambiente, sendo 19 milhões de reais só nas contas do Ibama, enfraquecendo ainda mais a capacidade de fiscalização do órgão
|
▹ |
El País, 12/09. |
|
|
População em fronteiras da Amazônia contam com apoio de bases militares para desenvolvimento |
A população que habita a faixa de fronteira, em regiões remotas da Amazônia, conta com o apoio de bases militares para o atendimento de necessidades básicas. Essa mesma população ajuda a garantir a soberania nacional onde, para uns, o Brasil começa e, para outros, o Brasil termina. Indiscutível é que a presença brasileira nesses locais reduz o risco de ocupação estrangeira. É nesse contexto que, desde 1985, a atenção a essas comunidades ganhou o apoio institucional das Forças Armadas por meio do programa Calha Norte, criado pra possibilitar melhores condições de vida a esses brasileiros
|
▹ |
G1/AM, 12/09. |
|
|
Empresários e políticos de SC colecionam latifúndios na Amazônia Legal |
Enquanto milhões de famílias continuam à espera de chão para plantar na Amazônia Legal, empresários e políticos catarinenses expandem seus territórios, muitas vezes em áreas públicas e sem nem pisar nas propriedades. De Olho nos Ruralistas conta, desde 2016, histórias como as dos irmãos Fuck, rivais dos Dallagnol no Mato Grosso, e de parlamentares ruralistas que atuam em causa própria em Brasília
|
▹ |
De Olho nos Ruralisras, 09/09. |
|
|
Sob clima tenso, mulheres indígenas marcham em Brasília |
Acampadas em Brasília, cerca de cinco mil mulheres indígenas de 172 povos diferentes tiveram que se adaptar às mudanças repentinas de planos. O clima tenso nas ruas da capital federal, tomada há poucos dias por apoiadores do governo Bolsonaro com pautas antidemocráticas, fez com que a segunda Marcha Nacional das Mulheres Indígenas, que seguiu até este sábado (11/09), alterasse partes da programação e do trajeto. "Estamos mobilizadas e não recuamos”, resume Samela Sateré-Mawé, jovem liderança de 24 anos, à DW. Em defesa dos territórios que ocupam de norte a sul do país, as participantes usam o slogan "Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra” e pedem proteção das florestas. "Vamos focar na questão do reflorestamento. É preciso, antes de reflorestar a terra, reflorestar nossa mente para não haver mais genocídio, preconceito, pra não haver mais todo o tipo de ameaça aos povos indígenas e ao meio ambiente”, explica Samela
|
▹ |
Deutsche Welle, 11/09. |
|
|
Comissão Interamericana de Direitos Humanos será notificada sobre ameaças à democracia e violação do direito de manifestação das mulheres indígenas |
Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) comunicou organismos internacionais sobre manifestações antidemocráticas insufladas pelo Presidente da República e a incapacidade do Governo do Distrito Federal em garantir a realização, em segurança, da II Marcha das Mulheres Indígenas
|
▹ |
Conectas, 10/09. |
|
|
Para MPF, mulheres têm papel fundamental no combate à criminalidade dentro dos territórios indígenas |
“É urgente que se dê maior visibilidade à violência sofrida pelas mulheres indígenas dentro de seus territórios, não só no caso do crime organizado, mas também de crimes como violência sexual, feminicídio e tantos outros”. O alerta foi feito pelo procurador da República Ricardo Pael, representante da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (6CCR/MPF), durante audiência pública promovida pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados nessa sexta-feira (10). O debate – que integra a programação da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Indígenas – abordou as diversas violências sofridas pelas mulheres indígenas e o combate à criminalidade dentro dos territórios tradicionais
|
▹ |
MPF, 11/09. |
|
|
Cacique Raoni recebe prêmio em congresso mundial de conservação, em Marselha, na França |
Ropni Metyktire, mais conhecido como Cacique Raoni, liderança mundialmente conhecida do povo indígena Kayapó, recebeu o título de Membro Honorário da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). O anúncio foi feito na última quarta-feira (8) durante a programação do Congresso Mundial da União, que acontece em Marselha, na França, até 11 de setembro, quando se celebra, no Brasil, o Dia Nacional do Cerrado. Na cerimônia de abertura do evento internacional, o presidente francês Emmanuel Macron saudou o premiado ao lado do ator Harrisson Ford e do fotógrafo Sebastião Salgado
|
▹ |
Brasil de Fato, 10/9. |
|
|
Debatedores divergem sobre benefícios da ampliação do reservatório da Hidrelétrica Santo Antônio |
A ampliação do reservatório da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no Rio Madeira, em Rondônia, colocou em lados opostos, na sexta-feira (10), representantes do governo e do setor elétrico, que defendem a necessidade de ampliar a oferta de energia para a população, e entidades ambientais e ligadas a comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas, que chamam a atenção para os impactos socioambientais envolvidos. O debate na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados girou em torno do Projeto de Lei 11133/18, que legaliza a nova área inundada, de 538 hectares, ao estabelecer que ela não faz mais parte do Parque Nacional Mapinguari, localizado entre os estados de Rondônia e Amazonas. O debate foi proposto e presidido pela deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), relatora do projeto. “A questão é bastante séria, porque temos dois componentes: o energético e o ambiental”, disse a deputada, que pretende visitar o local
|
▹ |
Agência Câmara, 10/09. |
|
|
Membros do Parlamento Europeu criticam violência contra indígenas em carta a Bolsonaro |
Um grupo de 50 membros do Parlamento Europeu enviou carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para externalizar preocupação com o aumento da violência contra a população indígena e a agenda política do governo para o meio ambiente. No documento, os parlamentares criticam o PL 490, que muda as regras e dificulta a demarcação de terras indígenas, e o PL 2633, sobre regularização fundiária. “Expressamos nossa solidariedade e apoio à APIB [Articulação dos Povos Indígenas do Brasil]. Fazemos um apelo para que o governo brasileiro pare com sua política anti-indígena e anti-meio ambiente que causa a destruição da floresta amazônica”, diz o documento. Coluna de Mônica Bergamo
|
▹ |
Yahoo.com, 13/09.;FSP, 12/09. |
|
|
7 entre os 10 países com mais mortes de defensores ambientais e da terra estão na América Latina; conheça os casos do Brasil |
Sete entre os 10 países com o maior número de assassinatos de ativistas ambientais em 2020 estão na América Latina. No Brasil — 4º na lista do planeta e 3º na América Latina —, foram 20 mortos, sendo que metade deles integram os povos tradicionais, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Os dados são de relatório da organização internacional "Global Witness" divulgado neste domingo (12). No mundo, foram 227 pessoas assassinadas que estavam ligadas a questões ambientais e direitos da terra no ano passado. No documento anterior, referente a 2019, o número era menor: 212 vítimas
|
▹ |
G1, 12/09, Natureza. |
|
|
Painelistas cobram mudanças transformadoras para conter aquecimento global |
Alarmantes pela gravidade, os resultados do mais recente relatório do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) foram debatidos na sessão temática promovida na sexta-feira (10) no Senado. Painelistas nacionais e internacionais são unânimes em apontar a necessidade de mudanças profundas e transformadoras para conter o aquecimento global e suas atuais e futuras consequências. A música Matança, de Augusto Jatobá, interpretada no início da sessão temática pela cantora Margareth Menezes, deu o tom da preocupação com os números graves apresentados no relatório. Primeiro signatário da sessão temática, o senador Jaques Wagner (PT-BA), presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), enfatizou que a questão ambiental e climática “não é mais uma questão de direita ou esquerda ou de convicção ideológica, mas uma questão de bom senso”
|
▹ |
Agência Senado, 10/09. |
|
|
No Senado, Greta Thunberg diz que atuação de líderes do Brasil no meio ambiente é 'vergonhosa' |
A ativista Greta Thunberg disse na sexta-feira (10) que a atuação de líderes no Brasil em relação ao meio ambiente é "completamente vergonhosa", principalmente, com relação aos povos indígenas e a natureza. Greta Thunberg, de 18 anos, é uma ativista sueca que ganhou fama e inspirou movimentos estudantis na luta contra o aquecimento global e em defesa da natureza. Em 2019, Greta foi eleita personalidade do ano pela revista Time. "[...] as coisas que os líderes do Brasil estão fazendo agora são completamente vergonhosas. Especialmente à luz da maneira como vem tratando os povos indígenas e a natureza", disse a ativista durante uma sessão temática do Senado Federal sobre os dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU)
|
▹ |
G1, 10/09, Política. |
|
|
|