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10/09/2021
| Ano 24
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Fachin rejeita ‘marco temporal’ em voto histórico a favor dos direitos indígenas no STF |
Ministro relator reafirma manifestação divulgada em junho, numa vitória para povos indígenas. Análise do caso será retomada na quarta (15) |
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Indígenas se reúnem com Bachelet para denunciar violações contra Yanomami |
Representantes de entidades e indígenas brasileiros se reuniram nesta semana com a Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, para denunciar violações e riscos que sofrem por conta de projetos que estão tramitando no país. A audiência, realizada na quarta-feira (8), teve como foco o garimpo na Terra Indígena Yanomami e foi solicitada pela deputada federal Joenia Wapichana no mês de agosto. O encontro ocorre às vésperas do início do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que terá como um de seus pontos centrais o debate sobre a situação dos povos indígenas. As reuniões, que ocorrerão em Genebra, prometem ampliar a pressão internacional contra o governo de Jair Bolsonaro. Por Jamil Chade
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UOL, 09/09. |
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Fórum de lideranças Yanomami e Ye’Kwana cobram saúde e fim do garimpo |
Para marcar o encerramento do II Fórum de Lideranças Yanomami e Ye’Kwuana, um ato foi realizado na manhã da quarta-feira (8) em frente à estátua do Monumento ao Garimpeiro, levando faixas escritas com os dizeres “Nossa Luta é pela Vida” e “Fora Garimpo, Fora Xawara”. Simbolicamente, os indígenas apontaram flechas contra a estátua. Mais de 70 lideranças indígenas de sete associações da Terra Indígena (TI) Yanomami participaram do evento, ocorrido entre 4 e 7 de setembro na região da Tabalascada, município do Cantá, ao norte de Roraima. O fórum de lideranças indígenas entregou duas cartas a autoridades no estado
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Amazônia Real, 09/09. |
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Semente da educação |
André Baniwa, que lutou para estudar, lidera movimento que revolucionou a educação indígena. "Eu nasci e cresci já tendo escola, mas meus pais não tiveram isso. Sou a terceira pessoa da família. Meus irmãos mais velhos estudaram e meu pai queria deixar os filhos estudarem para que a gente explicasse as coisas para ele. Nós somos um projeto dele. Tudo o que acontece através da gente, eu digo que é um projeto do meu pai. Essa foi a minha motivação para estudar, procurar respostas que meu pai não tinha. Tudo o que eu aprendia na escola, mostrava para ele. E ele ia me dizendo se o que estava nos livros parecia ou não com as coisas da nossa cultura". Reportagem especial que o Ecoa publica durante a semana da Amazônia, entre 5e 11 de setembro
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UOL/Ecoa, 09/09. |
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Do Oiapoque a Sinop |
Cinco amazônidas, que lutam pela sustentabilidade da Amazônia, contam o que esperam do futuro do bioma. A Amazônia brasileira é habitada por indígenas, quilombolas e ribeirinhos, que falam idiomas diversos, mas há nela também grandes e pequenas cidades urbanizadas, indústrias, ciência e tecnologia de ponta, desigualdades e riquezas. Ecoa fez uma pergunta simples para cinco moradores da região espalhados entre os dois extremos do bioma: qual será o futuro da Amazônia?
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UOL/Ecoa, 10/09. |
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Sediado na França, Congresso da Natureza pressiona Brasil a preservar a Amazônia |
O encontro internacional mais importante para debater a situação da biodiversidade no planeta pressiona o Brasil a preservar a Amazônia, lar de uma fauna inigualável no mundo. O Ministério do Meio Ambiente, entretanto, não enviou representantes para o Congresso Mundial da Natureza, que acontece em Marselha. O evento ocorre a cada quatro anos e estava previsto para 2020, mas foi adiado por conta da pandemia de coronavírus. Brasília enviou um diplomata da sua embaixada na capital francesa para acompanhar o congresso, no sul. Na cerimônia de abertura, o presidente francês, Emmanuel Macron, discursou instantes depois de o fotógrafo Sebastião Salgado clamar pela proteção da maior floresta tropical da Terra. Macron ressaltou a determinação de Paris em encerrar o chamado desmatamento importado – quando a compra de produtos agrícolas por um país gera devastação no país produtor e exportador
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RFI, 09/09. |
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Revistas científicas alertam para crise climática: ‘danos catastróficos para saúde’ |
Em inédito editorial conjunto, 230 publicações de todo o mundo - inclusive do Brasil - pedem ações urgentes para conter aquecimento global e perda de biodiversidade. Daqui a dois meses, a conferência anual das Nações Unidas sobre o clima terá começado, este ano na cidade escocesa de Glasgow. Os grupos de campanha já estão se preparando para as negociações na COP26 e divulgando as ações que consideram vitais. Poucas são provavelmente mais convincentes – e nítidas – do que a declaração de mais de 220 importantes revistas científicas, médicas, de enfermagem e de saúde pública: a crise climática e natural é a maior ameaça à saúde futura do mundo
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Projeto Colabora, 07/09. |
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Desastres em todo o mundo podem estar interconectados |
Relatório da Universidade das Nações Unidas conclui que distintas catástrofes climáticas, pandemias e outras crises podem ser geradas e agravadas por mesmos fatores. Amazônia é citada como exemplo de desastre ecológico. Essa é uma conclusão-chave de um relatório publicado nesta quarta-feira (08/09) pela Universidade das Nações Unidas (UNU). Seus pesquisadores descobriram que algumas das piores catástrofes dos últimos dois anos se superpuseram, agravando-se mutuamente. Em diversos casos, foram impulsionadas pelas mesmas ações humanas
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Deutsche Welle, 08/09. |
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Governo promete 740 fiscais, mas autoriza concurso para 157 |
Ibama receberá 96 analistas ambientais, 10% do que precisa, e ICMBio, 61; maior parte das vagas é para técnicos ambientais, de nível médio, que só podem apoiar a fiscalização. Após dois anos e oito meses de governo, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou em audiência no Senado no dia 31/8 que seriam contratados 740 novos fiscais ambientais. No entanto, portaria do Ministério da Economia publicada na segunda-feira (6/9) autoriza a realização de concurso público para 568 vagas de diversos cargos no Ibama, dos quais apenas 96 são analistas ambientais, que têm atribuição em lei para fiscalizar o meio ambiente
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Observatório do Clima, 06/09. |
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Em plena crise energética, Belo Monte gera menos de 3% da energia projetada |
Em plena crise energética, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, gerou, na 4ª feira (8), apenas 244 MW, segundo o Operador Nacional de Sistema. O volume equivale a 2,2% dos 11.233 MW (ou seja, 11,2 GW) da capacidade. Desde 4 de agosto, apenas 1 das 18 turbinas do empreendimento está operando, por causa da baixa vazão do Rio Xingu, que passa pelo período de seca. A energia gerada ainda corresponde a cerca de metade da capacidade da solitária turbina, de 611 MW. O Poder360 apurou que, por estar em uma região onde chove de forma significativa de dezembro a maio, Belo Monte deveria ter um reservatório maior. A usina só tem uma área alagada de cerca de 480 km². Pelo projeto original, ela deveria ser de 1.200 km², mas, nas discussões que antecederam implementação, a ideia foi derrotada por questões ambientais
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Poder 360, 10/09. |
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Rios que influenciam no sucesso do agro e em reservatórios do Sudeste são pauta de luta de indígenas e ONGs |
As águas da Amazônia são mães que sustentam não só o povo kambeba. Esse gigantesco bioma que está em nove países (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, França/Guiana Francesa, Peru e Suriname) possui a maior bacia hidrográfica do mundo. A bacia do rio Amazonas cobre cerca de 45% do território brasileiro e mais oito países. Para 1,2 milhão de pessoas que vivem na Amazônia brasileira, segundo estimativas governamentais, os rios que fazem parte dessa e de outras bacias da região são de fundamental importância. Primeiramente, são eles os principais meios de transporte da região Norte. Como boa parte é navegável, são usados pela população local para a comunicação e comércio
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UOL/Ecoa, 09/09. |
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