Se você não consegue ler esta mensagem, acesse https://manchetes.socioambiental.org/ para visualizar em seu navegador
|
07/04/2021
| Ano 24
|
|
Homenagem a Cássio Freire Beda, vítima do mercúrio ilegal na Amazônia |
“Capoeira angola que era, Cássio vivia lutando por um mundo socialmente justo e ambientalmente saudável, sempre com o ritmo leve e alegre do toque do seu berimbau”. Leia o texto de Maria Augusta Torres, cientista social do ISA |
|
|
Pandemia agravou abusos de direitos humanos, relata Anistia |
Muitos governos instrumentalizaram a pandemia de covid-19 em 2020, a fim de reprimir mais ainda os direitos de seus cidadãos, afirma o relatório do ONG Anistia Internacional (AI), publicado nesta quarta-feira (07/04). Além disso, o novo coronavírus atingiu com dureza desproporcional minorias étnicas, refugiados e mulheres. O presidente Jair Bolsonaro, notório por seus comentários racistas contra indígenas, liberou a Floresta Amazônica para o desmatamento desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2019, afirma a Anistia Internacional. No contexto da pandemia, esse processo se acelerou. A polícia também endureceu a repressão aos ativistas ambientais. De modo geral, a violência policial aumentou no país: a AI registrou pelo menos 3.181 civis mortos entre janeiro e junho de 2020, uma média diária de 17 mortes. A ONG Global Witness classifica o Brasil como a terceira nação mais letal para ativistas ambientais e dos direitos humanos
|
▹ |
Deutsche Welle, 07/04. |
|
|
Articulação das Pastorais do Campo emite nota de pesar e Indignação pela morte da liderança quilombola Fátima Barros |
Fátima Barros, liderança quilombola da Ilha de São Vicente, em Araguatins (TO), faleceu, depois de uma batalha contra a covid-19. Fátima era integrante da Articulação Nacional de Quilombos e do Movimento Quilombola do Maranhão, atuava em luta e celebração pela titulação dos territórios quilombolas e pelo fim do latifúndio e das cercas que matam e ameaçam povos e comunidades tradicionais diariamente. Segundo dados da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ, mais de 243 quilombolas foram mortos pela COVID-19 no Brasil. Um número que mostra a ineficácia do Estado no atendimento e políticas de saúde voltadas para populações quilombolas em uma pandemia global
|
▹ |
Cimi, 06/04. |
|
|
Rondônia registra 2.470 casos de Covid-19 entre indígenas e 51 mortes, diz Coiab |
O número de indígenas com Covid-19 em Rondônia chegou a 2.470, além de 62 casos suspeitos, segundo levantamento da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) divulgados nesta terça-feira (6). Ainda de acordo com a Coiab, 51 indígenas de 17 povos diferentes morreram vítimas da doença no estado. Em toda a Amazônia brasileira, 37.037 casos de coronavírus foram registrados, atingindo 150 povos
|
▹ |
G1/RO, 06/04. |
|
|
Conselho de Saúde de Boa Vista sugere que vacinas para indígenas sejam usadas na área urbana |
O Conselho Municipal de Saúde de Boa Vista, recomendou nesta terça-feira (6) que o estoque de doses da vacina contra Covid-19 destinadas aos indígenas, seja remanejados para a população urbana da capital. A recomendação foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM). O G1 procurou o Ministério da Saúde (MS), a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e a prefeitura de Boa Vista, mas não teve retorno até a última atualização da matéria. Roraima tem no estoque 24.200 doses reservadas aos DSEI's Leste e Yanomami, conforme o vacinômetro
|
▹ |
G1/RR, 06/04. |
|
|
Incêndio criminoso destrói construções tradicionais na Aldeia Multiétnica Filhos da Terra, em Guarulhos (SP) |
Indígenas da Aldeia Multiétnica “Filhos dessa terra”, em Guarulhos, foram surpreendidos por um incêndio criminoso no último domingo (4). Em nota, o Conselho Indigenista Missionário – Cimi Regional Sul repudia os ataques e cobra do poder público a demarcação do território. Leia e ajude a denunciar!
|
▹ |
Cimi, 06/04. |
|
|
'Estamos nos preparando para o pior cenário possível', diz governador do AM sobre 3ª onda de Covid-19 no estado |
O governador Wilson Lima disse que se prepara para o pior cenário possível no caso de uma terceira onda de Covid-19 no Amazonas. Para ele, é inegável que haverá um novo surto da doença. No entanto, ele não detalhou quais informações serviram de base para a afirmação e disse que o estado já está em contato com especialistas do país e do mundo para mapear quais os possíveis efeitos do novo pico. A declaração foi dada nesta terça-feira (6), durante um evento de entrega de equipamentos para o combate da malária no estado
|
▹ |
G1/AM, 06/04. |
|
|
10ª fase da Operação Amazônia Viva destrói seis acampamentos e apreende equipamentos usados em garimpos ilegais |
Durante a 10ª fase da Operação Amazônia Viva realizada no período de 12 a 31 de março deste ano, a Frente Jacareacanga/Novo Progresso - PA, que contou com a participação de policias da Delegacia de Meio Ambiente e proteção à animais e Conflitos Agrários (Demapa/Deca) de Santarém, no oeste paraense, destruiu 6 acampamentos de garimpos clandestinos e apreendeu equipamentos e maquinários usados no desmatamento ilegal
|
▹ |
G1/PA, 05/04. |
|
|
Parques nacionais têm em média 1 funcionário para cada 11 mil hectares |
Baseado em um levantamento que contou com a participação de profissionais de 370 parques naturais – o equivalente a mais de dois terços de todos os parques cadastrados no país – o Instituto Semeia revela que na esfera federal, a média é de um único funcionário para cada 11 mil hectares de área protegida. Na esfera estadual, o número é menor, com uma média de um profissional para cada 2 mil hectares, e na municipal é de um para cada 58 hectares. De acordo com a análise feita recentemente pelo estudo, a falta de equipe, de recursos e de infraestrutura básica para visitação são os principais desafios enfrentados na gestão dos parques brasileiros. Os dados foram publicados em março no relatório “Diagnóstico de Uso Público em Parques Brasileiros: A Perspectiva da Gestão”, disponível para leitura online.
|
▹ |
O Eco, 06/04. |
|
|
Mais da metade das pastagens do Cerrado tem bom potencial para regeneração, mostra estudo |
Pastagens ocupam 57 milhões de hectares do Cerrado, 29% do bioma, a savana mais rica em biodiversidade do mundo. Estudo da Universidade de Brasília mostra que grande parte dessas pastagens degradadas tem alto potencial de regeneração. A pesquisa identificou as áreas prioritárias para recuperação e indica caminhos possíveis que dependem de gestão para ser implementadas. Com essas pastagens restauradas, não seria preciso nem um hectare a mais de desmatamento para manter a produção agropecuária e, ao mesmo tempo, conservar a biodiversidade
|
▹ |
Mongabay, 07/04. |
|
|
Ataque ao ambiente em Rondônia na lei e na marra |
Projetos do governo estadual abrem caminho para legalizar o ilegal e regularizar áreas invadidas de unidades de conservação e terras indígenas. Para pesquisadores e ambientalistas, esse ataque ao meio ambiente é organizado e conta com apoio oficial. “Há uma ofensiva do estado para legalizar o ilegal. Grandes produtores da agropecuária promovem as invasões nas áreas de conservação e nas terras indígenas, estimulando pessoas em dificuldades a ocupar esses locais, para depois buscar legalizar as áreas invadidos sob pretexto de atender os invasores”, afirma o sociólogo Luis Fernando Novoa Garzon, professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Rondônia. Por Oscar Valporto
|
▹ |
Projeto Colabora, 06/04. |
|
|
Incêndios florestais têm promovido a expansão das savanas no coração da Amazônia, indica estudo |
Savanas nativas estão se expandindo no interior do sistema amazônico em consequência de incêndios florestais recorrentes, aponta estudo publicado no periódico Ecosystems. A pesquisa, apoiada pela FAPESP, foi realizada por Bernardo Monteiro Flores, atualmente pós-doutorando em ecologia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e por Milena Holmgren, professora do Departamento de Ciências Ambientais da Wageningen University, nos Países Baixos. “Por muito tempo, as partes periféricas da floresta amazônica foram consideradas as mais vulneráveis, devido à expansão da fronteira agrícola. Essa degradação da floresta, ao longo do chamado ‘arco do desmatamento’, continua ocorrendo e constitui algo muito preocupante. Mas verificamos que, além dela, está acontecendo também um processo de savanização no coração da Amazônia, bem longe da fronteira agrícola”, relata o pesquisador à Agência Fapesp
|
▹ |
Agência Fapesp, 06/04. |
|
|
|