As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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26/11/2020 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Guerra pela água: após cinco anos de operação de Belo Monte, Volta Grande do Xingu sofre com a seca
Nos três primeiros meses do ano, Norte Energia liberou 34% do volume de água recomendado em parecer do Ibama; Licença de Operação completa cinco anos e populações alertam para colapso da região, no Pará
Live hoje: Os 5 anos de Belo Monte e a dívida do Território Ribeirinho
Não perca a #CasaFloresta, a roda de conversa do ISA para conectar raízes e antenas! O 20º episódio será hoje 26/11, a partir das 18h! Assista no Youtube do ISA: youtube.com/socioambiental
Acometidos pela Covid, membros de aldeia no AM seguiram com atividades de pesca e colheita: 'Isolamento aqui trazia perigo'
Unidos e com muito trabalho. Assim os moradores da comunidade indígena Três Unidos, distante 60 Km de Manaus, tentam manter a rotina para sobreviver diante da pandemia de Covid-19. O G1 visitou a aldeia dos kambebas, em que 100% da população foi contaminada, ou seja, todos os 111 indígenas de 36 famílias. Por sorte, não houve nenhuma morte e todos já estão com a saúde recuperada. Em todo o estado, mais de 173.4 mil pessoas tiveram a doença e mais de 4,7 mil morreram em decorrência dela. O número de indígenas infectados no Amazonas é preocupante, de acordo com boletim divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), ultrapassando 17 mil
G1/AM, 24/11.
“Precisamos de políticas públicas que mantenham equilibradas as relações entre homem e natureza para evitar uma nova pandemia”
Especialista em adaptações biológicas às mudanças climáticas na Amazônia afirma que é preciso agir para equilibrar relações entre homem e natureza e, assim, reduzir riscos de pandemias de vírus amazônicos. Desmatamento, tráfico de animais e falta de políticas públicas que mantenham equilibrada a relação entre o homem e o meio ambiente podem favorecer o surgimento de novas pandemias, ainda no século 21. A Amazônia e sua biodiversidade abundante, mas negligenciada, é forte candidata a celeiro dessas doenças. O biólogo Adalberto Luis Val vem alertando desde o início da pandemia de covid-19 sobre esses riscos: "É muito provável que várias das pandemias que a humanidade já enfrentou tenham sido causadas por micro-organismos que pularam da floresta para o homem", disse Val ao InfoAmazonia
InfoAmazônia, 25/11.
A antipolítica indigenista do governo ameaça os povos indígenas livres
O pior cenário para os povos indígenas se confirmou com a posse do novo governo federal em janeiro de 2019. Observa-se que o desmatamento, as queimadas e as invasões das terras indígenas e das unidades de conservação crescem assustadora e impunemente na Amazônia, estimuladas pela ação e omissão do governo com a finalidade de favorecer a exploração predatória das riquezas naturais da região. Diariamente, os órgãos de fiscalização são desaparelhados para deixar de cumprir sua finalidade institucional. A Fundação Nacional do Índio (Funai) age, cada vez mais, como uma extensão dos interesses econômicos de terceiros no interior das terras indígenas. Os povos indígenas, as comunidades tradicionais, seus aliados e os defensores do meio ambiente são vistos como inimigos a serem combatidos
Cimi, 25/11.
Mineração ilegal contribui para surto de malária em terras indígenas no Pará
Ofício da Prefeitura de Jacareacanga, obtido com exclusividade pela Mongabay/InfoAmazonia, pede ajuda ao Instituto Evandro Chagas por causa de “surto muito grande de malária nas terras indígenas” e aponta que aumento de casos está relacionado à mineração ilegal na região. O município abriga as TIs Munduruku, Kayabi e Sai Cinza
InfoAmazônia, 25/11.
PF encontra ouro em lixeira durante operação contra garimpo ilegal na Terra Yanomami, em RR
A Polícia Federal começou a cumprir na manhã desta quinta-feira (26) em Roraima três mandados de busca e apreensão contra um trio suspeito de coordenar o garimpo ilegal na Terra Yanomami. Durante as buscas, os agentes encontraram ouro escondido em uma lixeira que estava em um banheiro. As investigações da PF apontam que uma dupla, suspeita de ser responsável pelo garimpo na área indígena, conta com balsas e um maquinário para extração de ouro na região. Segundo a corporação, eles são responsáveis por recrutar e gerenciar garimpeiros e mergulhadores
G1/RR, 26/11.
É #FAKE que imagem mostre madeira extraída ilegalmente por líder de ONG na Amazônia e apreendida pelo Exército
Trata-se de uma foto publicada no começo de 2016 nas redes sociais, e que não foi tirada na Amazônia, e sim em Mato Grosso do Sul no ano anterior, como se verifica pela busca da foto. Era uma doação de madeira para uma igreja na cidade de Cláudia, no interior do estado, e não material apreendido por extração irregular. A mensagem falsa, compartilhada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, diz: “O dono de toda essa madeira apreendida, com escolta de caminhões do Exército, pertencia ao fundador da principal ONG de preservação da Amazônia, cabeça do MST no Pará, esquerdista radical, detentor de vários títulos recebidos na Europa, por ser cidadão defensor e protetor do bioma da região. Esse é o Brasil que a maioria não conhece”
G1, 25/11, Fato ou Fake.
12 serrarias de RO têm atividades suspensas e R$ 114 milhões de investigados por extração de madeira são bloqueados
Doze madeireiras tiveram as atividades suspensas e R$ 114 milhões, oriundos da extração ilegal de madeira em Terra Indígena, foram bloqueados pela 3ª Vara da Justiça Federal. As interdições das serrarias aconteceram durante a segunda fase da Operação Êxodo, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Rondônia nesta quarta-feira (25). O objetivo da nova fase da operação da PF foi para desarticular uma organização criminosa atuante na exploração ilegal de madeiras oriundas de Terras Indígenas de Rondônia, em especial da TI Tubarão-Latundê, no município de Chupinguaia (RO). A ação tem apoio também da PM-RO, Ibama Funai
G1/RO, 25/11.
Frango vendido em redes britânicas é ligado a desmatamento no Brasil
Os principais supermercados e restaurantes de fast food do Reino Unido estão vendendo carne de aves que foram alimentadas com soja ligada a milhares de queimadas e centenas de quilômetros quadrados de desmatamento no Cerrado brasileiro. A revelação foi feita nesta quarta-feira (25/11) em uma investigação conduzida pelo Escritório de Jornalismo Investigativo, uma organização sem fins lucrativos do Reino Unido, em parceria com outros grupos, incluindo o jornal britânico The Guardian. "A combinação de uma proteção mínima do Cerrado – um sumidouro de carbono de importância global e habitat de vida selvagem – com uma cadeia de suprimentos obscura e sistemas de rotulagem confusos significa que os consumidores podem estar inadvertidamente contribuindo para a destruição [do bioma]", afirma a investigação
Deutsche Welle, 25/11.
Em carta, eurodeputados alertam sobre cerceio a ONGs na Amazônia
Parlamentares europeus manifestam a Mourão preocupação com proposta do Conselho da Amazônia de "obter o controle" sobre ONGs que atuam na região e destacam importância das entidades no combate ao desmatamento. Eurodeputados enviaram nesta quinta-feira (26/11) uma carta ao vice-presidente Hamilton Mourão contra uma proposta do Conselho Nacional da Amazônia Legal para a criação de um marco regulatório para organizações não governamentais (ONGs) que atuam na região. A proposta foi revelada no início deste mês pelo jornal O Estado de S.Paulo, que teve acesso a documentos do Conselho da Amazônia, que é presidido por Mourão
Deutsche Welle, 26/11.
Governo não divulga dados de 72% dos agrotóxicos, protegendo multinacionais
Você gostaria de saber quais agrotóxicos estão na sua comida? Pode esperar sentado. A falta de transparência do setor é tão grande que o governo não divulga nem mesmo o volume vendido da maior parte dos agrotóxicos autorizados no país. Mesmo considerando que estes mesmos químicos estão presentes em 3 de cada 10 alimentos testados pela Anvisa.  O Ibama recebe as informações de vendas em detalhes e poderia divulgar até qual fazenda comprou qual agrotóxico, permitindo que a informação chegasse ao consumidor e às organizações de controle. Mas o órgão prioriza o sigilo comercial das fabricantes, deixando de publicar dados sobre os produtos que pertencem a apenas uma ou duas empresas. Justificativa de sigilo comercial beneficia multinacionais Bayer, Syngenta e Basf
A Pública, 26/11.
Algumas Florestas Tropicais Mostram Uma Resiliência Surpreendente à Subida das Temperaturas
Os cientistas estão a descobrir que uma percentagem das florestas tropicais consegue suportar o aquecimento global – se não forem desflorestadas. A floresta tropical mais quente do mundo não está localizada na Amazónia ou em qualquer outro lugar que possamos esperar, mas sim dentro da Biosfera 2, a instalação de pesquisa científica experimental no deserto perto de Tucson, no Arizona. Um estudo feito recentemente sobre as árvores tropicais plantadas nestas instalações no início da década de 1990 revelou um resultado surpreendente: as árvores suportaram temperaturas mais elevadas do que qualquer outra temperatura que as florestas tropicais possam vir a enfrentar durante este século
National Geographic, 25/11.
Valorização dos saberes indígenas: enfrentamento à pandemia é tema da XV Assembleia Eletiva da FOIRN
A XV Assembleia Geral Ordinária Eletiva da FOIRN acontece nesta quinta e sexta-feira, dias 26 e 27 de novembro, em São Gabriel da Cachoeira (AM), com o tema “Pandemia e os saberes indígenas do Rio Negro”. Delegações de todas as cinco coordenadorias regionais da FOIRN já estão na cidade garantindo representatividade à calha do Rio Negro. A abertura, na manhã desta quinta-feira (26/11), será marcada por um dabucuri de patauá, ou seja, uma festa com oferta do fruto tradicional na região para recepção das delegações. Dentro da programação, o Instituto Socioambiental (ISA) irá apresentar ações desenvolvidas em conjunto com a Foirn, inclusive no combate à pandemia. Representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) vão traçar o panorama do movimento indígena
Foirn, 25/11.

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