As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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13/10/2020 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Combustível perfeito: desmatamento provoca incêndios no Território Indígena do Xingu (MT)
Destruição no entorno da Área Protegida promove o ressecamento da floresta e o aumento das temperaturas. 7,5 mil focos de calor foram detectados em setembro de 2020, 174% a mais em relação ao mesmo mês do ano passado
Bye bye Brasil: a última ficha caiu
No ano em que filme de Cacá Diegues completa 40 anos, Nurit Bensusan reflete sobre suas questões e nossos descaminhos atuais
Hutukara leva artesanato Yanomami para grandes centros do Brasil
Só em 2019, a organização articulou a venda de mais de 1.500 peças de 260 artesãs de 35 comunidades diferentes. Leia artigo de Amanda Latosinski, originalmente publicado na Folha de Boa Vista
Sobrevoo flagra avanço da degradação ambiental no território Munduruku, no Pará
No dia 17 de setembro, a Amazônia Real, em parceria com a organização Amazon Watch, realizou um sobrevoo e testemunhou de cima esse cenário de ataque à floresta, às populações indígenas, aos pequenos agricultores e à biodiversidade. Foi o segundo sobrevoo realizado pela agência neste ano. O primeiro foi em Rondônia, divisa com o Amazonas. A rota do novo sobrevoo incluiu o entorno de municípios e rodovias e áreas das Florestas Nacionais (Flona) Jamanxim, Tapajós e Crepori, o Parque Nacional do Tapajós, a Área de Proteção Ambiental do Tapajós, e as Terras Indígenas Munduruku, Bragança-Murituba, Munduruku-Taquara e Indígena Sawré Muybu
Amazônia Real, 12/10.
Alessandra Munduruku ganha Prêmio RFK de Direitos Humanos 2020 por sua luta
Robert F. Kennedy Human Rights nomeou Alessandra Korap Munduruku a vencedora do Prêmio de Direitos Humanos de 2020 por seu trabalho em defesa da cultura, meios de subsistência e direitos dos povos indígenas no Brasil. “É uma honra ser a ganhadora do Prêmio deste ano,” disse Alessandra Korap Munduruku. “Ter o respaldo e o apoio adicional da Kerry Kennedy e de toda sua organização, especialmente durante a pandemia, fará toda a diferença à medida que continuamos a lutar pelos nossos direitos, incluindo a demarcação das nossas terras para garantir que os povos indígenas tenham sua autonomia, e pela luta das mulheres que são também a força da resistência.”
Racismo Ambiental, 12/10.
O Raoni que o Prêmio Nobel perdeu
Esnobado nesta sexta-feira (9) mais uma vez pelo Prêmio Nobel da Paz - na perfeita companhia de Cândido Rondon (1865-1958) e dos irmãos Villas Bôas -, o líder indígena Raoni Metuktire acumula mais de quatro décadas de protagonismo na arena pública em defesa do meio ambiente e das terras indígenas. Sua vida muito maior que um prêmio deu aos indígenas brasileiros um rosto reconhecível pelo mundo afora. Se o comitê do Nobel não queria confrontar o governo Bolsonaro, escapou-lhe uma das marcas mais importantes da trajetória de Raoni: seu papel de proteger a Amazônia gerou pressões sobre todos os presidentes que passaram pelo Palácio do Planalto desde os anos 70, do general João Baptista Figueiredo (1979-1985) a Jair Bolsonaro, passando por Lula e Dilma Rousseff - os dois últimos construíram a usina hidrelétrica de Belo Monte à revelia das seguidas denúncias de Raoni contra a obra. Coluna de Rubens Valente
UOL, 11/10.
Série de debates celebra as unidades de conservação do Brasil
Começa hoje o Proteja Talks 2020, evento que reúne personagens e especialistas em unidades de conservação do Brasil, neste ano em uma parceria com a iniciativa Um Dia No Parque. Entre terça-feira (13) e sexta-feira (16), de 17h a 18h30, o encontro virtual vai trazer o olhar e a experiência de quem vive e trabalha nessas áreas protegidas. O tema principal são os 20 anos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que criou as bases oficiais para sua criação, consolidação e gestão, além de abrir portas para o uso sustentável de seus recursos naturais, a criação de reservas particulares, entre outras inovações
Amazônia.org, 13/10.
'Somos a espécie mais perigosa da história': cinco gráficos sobre o impacto da atividade humana na biodiversidade
"Não temos tempo para esperar. A perda da biodiversidade, a perda da natureza, está em um nível sem precedentes na história da humanidade", diz Elizabeth Mrema, secretária-executiva da Convenção sobre Diversidade Biológica, da ONU. "Somos a espécie mais perigosa da história mundial." Os humanos estão causando a extinção de outras espécies por meio da caça, pesca predatória e derrubada de florestas. Somos quase inteiramente responsáveis ​​pela extinção de várias espécies de mamíferos nas últimas décadas, de acordo com um estudo recente publicado na revista especializada Science Advances. E as previsões sugerem que outras 550 espécies de mamíferos serão perdidas neste século, se continuarmos no caminho atual
BBC Brasil, 11/10.
Amazonas: indígenas Tikuna e Kambeba denunciam ameaças, invasões e tentativa de despejo
Famílias indígenas dos povos Tikuna e Kambeba, residentes nos municípios de Benjamin Constant e de São Paulo de Olivença, na região do Alto Solimões, no Amazonas, denunciam que as áreas que ocupam estão sendo invadidas. As cidades estão localizadas a cerca de 1.120 quilômetros em linha reta da capital Manaus. Em São Paulo de Olivença, o avanço dos invasores conta com o apoio de candidatos que disputam a eleição. A tensão aumentou nos últimos meses em razão da disputa por um terreno localizado no perímetro de Bom Jardim I, uma área reivindicada pelos Tikuna em Benjamin Constant. O conflito envolve o pastor de uma igreja evangélica
Cimi, 09/10.
AMAZÔNIA
'Amazônia é como a bolsa de valores: dependendo do sinal do governo, os crimes ambientais aumentam', diz procurador da força-tarefa
Para o procurador Daniel Azeredo, do Ministério Público Federal (MPF), o discurso leniente do governo Jair Bolsonaro em relação ao desmatamento da Amazônia tem incentivado a destruição da floresta. Para exemplificar, ele compara a floresta à bolsa de valores. "A Amazônia funciona como uma espécie de bolsa de valores. Se o governo sinaliza que é contra uma postura mais forte de fiscalização, critica os órgãos ambientais, não nomeia pessoas técnicas para cargos de chefia, isso passa uma mensagem muito forte para a região. E os crimes ambientais aumentam em seguida", disse o procurador, em entrevista à BBC News Brasil
BBC Brasil, 09/10.

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