As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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03/08/2020 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Dupla ameaça: Covid-19 e grileiros avançam sobre território dos Xikrin
Invasões ilegais e acirramento dos conflitos colocam em risco integridade dos indígenas, além de potencializar avanço do novo coronavírus na Terra Indígena Trincheira Bacajá (PA). Em junho, 32 hectares foram desmatados na TI, quase dez vezes a mais que o detectado no mês passado, quebrando uma tendência de queda desde que operações do Ibama foram realizadas, a partir de abril deste ano. Com o fim das ações de fiscalização em maio, o desmatamento voltou a subir e as invasões se intensificaram na região sudeste. O monitoramento remoto ainda identificou a abertura de uma estrada ilegal de sete quilômetros próxima à aldeia Kenkro.
Operação Xavante atende mais de 1,5 mil indígenas em MT e distribui 11 mil medicamentos
A primeira fase da Missão Xavante chegou ao final neste domingo (2). A ação, do Ministério Defesa, da Saúde e da Justiça, levou assistência médica e insumos para auxiliar a população indígena em seis aldeias dos polos Campinápolis e São Marcos, em Mato Grosso. Dos 149 xavantes examinados para Covid-19, 94 foram negativo e 29 deles foram positivo. As aldeias foram contempladas com médicos clínicos gerais, ginecologistas obstetras, infectologista, pediatras, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que proporcionaram atendimento médico especializado e reforçaram a atuação da saúde local no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Xavante
G1, MT, 03/08/2020.
Malária explode na terra Yanomami; casos quadruplicaram em 5 anos
Antes da pandemia do novo coronavírus, que registra 364 casos e quatro mortes na região, a degradação da condição de saúde dos yanomâmis e yekwanas já preocupava indígenas e especialistas. Assim como a covid-19, uma outra doença associada aos garimpos ilegais se alastra por toda a região e matou pelo menos cinco indígenas no ano passado. Número de casos da doença passou de 2.896, em 2014, para 16.613 e cinco mortos no ano passado na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. Rede Pró-Yanomami e Yekwana aponta situação crítica da doença e diz que governo deixou de enviar medicamento usado junto com cloroquina no tratamento. Ministério da Saúde diz que tem estoque de medicamento auxiliar na região e que tem adquirido equipamento para as equipes de combate a endemias. Coluna do Rubens Valente
UOL, 03/08/2020.
Para advogado indígena que apela ao STF, “falar em genocídio não é exagero”
Pleno do Supremo julga nesta segunda (3/8) liminar de Luís Barroso que obrigou governo a fazer plano emergencial e agir contra garimpeiros. Obrigado pelo ministro Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), a proteger os povos indígenas da pandemia de coronavírus por meio de barreiras sanitárias e do combate ao garimpo ilegal, o governo federal continua se omitindo. Isso na visão de entidades que representam as etnias originárias do Brasil. “Estamos enfrentando um risco iminente de genocídio de populações. O vírus avança rápido e a omissão do governo federal é sistemática. Nos preocupamos principalmente com os povos isolados, que são os mais vulneráveis”, afirma o advogado Luiz Henrique Eloy, um membro da etnia Terena que deixou sua aldeia no Mato Grosso do Sul para estudar e ajudar a defender a causa indígena
Metrópoles, 02/08/2020.
Com pandemia e demarcações em pauta, STF tem julgamentos decisivos para povos indígenas nas próximas duas semanas
Com pandemia e demarcações em pauta, STF tem julgamentos decisivos para povos indígenas nas próximas duas semanas Nos dias 3 e 13 de agosto, STF decide se mantém medidas de contenção da pandemia entre povos indígenas e suspensão do Parecer Antidemarcação da AGU
Cimi, 31/07/2020.
Os dez fazendeiros que mais desmataram a Amazônia nos últimos meses
Levantamento de VEJA tem como base as multas aplicadas entre agosto de 2019 e julho de 2020; só 3% das infrações emitidas pelo Ibama são cobradas
Veja, 31/07/2020.
Vegetação de aldeia é destruída pelo fogo e fumaça atinge cidade em MT
Ainda não se sabe as causas do incêndio. O líder indígena Marcelo Coguiepa disse, em nota, que a comunidade acabou sofrendo alguns ataques dos moradores da cidade por causa da fumaça. A aldeia Tadarimana, onde vivem os índios Boe Bororo, foi atingida por um incêndio na última sexta-feira (31) e teve parte da vegetação destruída. Na manhã seguinte, sábado (1°), a cidade de Rondonópolis amanheceu encoberto pela fumaça. O líder indígena Marcelo Alves Terena Coguiepa disse, em nota, que a comunidade acabou sofrendo alguns ataques dos moradores da cidade por causa da fumaça. No entanto, ele afirma que os indígenas também foram vítimas das queimadas e que as causas desse incêndio ainda são desconhecidas
G1, MT, 03/03/2020.
Com 12 mil focos de incêndio, desmatamento avança no Cerrado durante a pandemia
A destruição desse bioma totaliza 408 mil hectares de solo devastado; o agronegócio é o principal causador. O Cerrado é um dos maiores e mais importantes biomas brasileiros, com uma biodiversidade que ocupa 12% do território nacional e sustenta diversas comunidades indígenas e quilombolas. Esse bioma, no entanto, sofre com o avanço do desmatamento provocado, principalmente, pelo setor agropecuário, que já ocupa 40% das terras, segundo estudo da organização não governamental internacional WWF-Brasil.
Brasil de Fato, 02/08/2020.
Indígenas são especialmente afetados pela crise da covid-19, aponta relatório
A população indígena vive uma situação de especial fragilidade em meio à pandemia de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Há dificuldade para acesso ao auxílio emergencial, ausência de políticas públicas para esses povos nas cidades, além de discriminação e ampla desassistência. A situação foi relatada por mais de 50 instituições, centros de investigações, movimentos sociais e fundações em um dossiê que reúne informações de todo o continente latino-americano, a partir de um grupo de trabalho do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (Clacso). O documento foi divulgado nesta semana, e teve conteúdo antecipado pela RBA
Rede Brasil Atual, 02/08/2020.
AMAZÔNIA
Concentração de poder pelos militares enfraquece políticas para Amazônia e abre caminho para mais desmatamento e queimadas
Desconstrução de políticas estatais, com demissão de técnicos experientes e redução de transparência, estimula ações de segmentos que seguem devastando a floresta ilegalmente na expectativa de anistias e lucro. “Apesar de ser vendida como uma ação de proteção ambiental, a GLO aumenta a humilhação do Ministério do Meio Ambiente/Ibama que, apesar da experiência, tem de cumprir ordens dos militares”, avalia o pesquisador Antonio Oviedo, do Instituto Socioambiental (ISA)
Repórter Brasil, 31/07/2020.

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