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05/06/2020
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Presidente da Fundação Cultural Palmares é acusado de racismo |
Sérgio Camargo fez declarações discriminatórias em áudio; no Twitter, ele reafirmou sua posição; veja essa e outras notícias no Fique Sabendo |
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Prefeito de Manaus representa contra governo Bolsonaro na ONU em defesa de indígenas na pandemia |
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, apresentou representação contra o governo federal, na pessoa do presidente Jair Bolsonaro, junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Corte Internacional de Justiça (CIJ), pedindo ações urgentes dessas entidades para proteção de comunidades indígenas diante da pandemia de Covid-19. “O presidente Jair Messias Bolsonaro é dissociado dos princípios humanitários que mandam resguardar a vida e seus povos tradicionais. Ele desdenha do vírus e das dezenas de milhares de vítimas que, em razão dele, já sucumbiram. É omisso, e, por conseguinte, responsável indireto pela dizimação de brasileiros e dos povos indígenas”, disse Virgílio em nota divulgada pela prefeitura da capital do Amazonas
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Reuters, 04/06. |
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Coronavírus: Brasil tem novo recorde de mortes em 24h pelo terceiro dia consecutivo |
Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.473 mortes pelo coronavírus no país, segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado na noite desta quinta-feira (4). É o número mais alto de novos óbitos em um único dia desde a chegada da covid-19 no Brasil. O recorde registrado nesta quinta-feira foi o terceiro consecutivo esta semana. Na quarta-feira (3), o número de 1.349 tinha sido o mais alto até então; o dia anterior, a terça-feira (2), também, com 1.262 óbitos em 24 horas
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BBC Brasil, 04/06. |
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Indígenas reagem à tentativa de redução de seu território no Pará |
Demarcada pela União e homologada pela Presidência da República há 13 anos, em 2007, uma terra indígena no Pará sofre pressões de ocupantes ilegais e políticos para que seu tamanho seja reduzido com o apoio do governo de Jair Bolsonaro. Seria a primeira vez, desde o início do governo, no ano passado, que uma terra indígena teria seus limites revistos. A Terra Indígena Apyterewa, reconhecida como território tradicional dos índios parakanãs desde 1982, é hoje ocupada ilegalmente por mais de 1,5 mil não indígenas, segundo estimativa de indigenistas e indígenas. A retirada dos invasores era uma condicionante judicial para que a União obtivesse a licença ambiental de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA). Coluna de Rubens Valente
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UOL, 04/06. |
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Passando a boiada: licenciamento de linha de transmissão avança sem ouvir quilombolas no Pará |
Imagine se o governo resolve instalar dezenas de torres de energia de 44 metros de altura na porta da sua casa, e não pergunta a sua opinião? É o que pode acontecer com diversas comunidades quilombolas e ribeirinhas do norte do Pará, onde está prevista a construção de uma linha de transmissão de energia ligando os municípios de Óbidos, Juruti e Parintins. Ao dar o aval para o Ibama conceder a licença prévia ao empreendimento — antes que os moradores fossem consultados — a Fundação Cultural Palmares (FCP) parece atender ao pedido do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de aproveitar a pandemia para “passar a boiada” na Amazônia
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A Pública, 04/06. |
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'Me decepcionei com Bolsonaro', diz indígena que integrou comitiva do presidente na ONU |
Ao discursar na abertura da Assembleia-Geral da ONU, em setembro do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro apresentou ao mundo a youtuber indígena Ysani Kalapalo. Ysani, segundo Bolsonaro, falava por "muitos índios brasileiros" e merecia ter mais visibilidade que o cacique Raoni Metuktire, crítico das políticas do governo para a Amazônia a quem o presidente acusou de servir a interesses estrangeiros. Passados nove meses desde aquela viagem, como Ysani avalia o desempenho do presidente? "Estou decepcionada", diz a ativista de 29 anos - posição que, segundo ela, é compartilhada pela maioria dos indígenas que apoiaram a candidatura de Bolsonaro
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BBC Brasil, 04/06. |
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Mourão admite aumento do desmatamento e queimadas no Brasil |
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, fez o mea culpa e admitiu em entrevista para jornalistas que o desmatamento e as queimadas no Brasil seguem aumentando. Mourão, que é responsável pelo Conselho Nacional da Amazônia, salientou que o "negacionismo não leva a nada" e destacou a apreensão de 7 mil metros cúbicos de madeira na Amazônia durante a segunda fase da Operação Verde Brasil
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UOL, 04/06. |
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Greenpeace liga frigoríficos a criação ilegal de gado em área protegida |
O Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, em Mato Grosso, já esteve algumas vezes sob holofotes. Agora o parque volta ao centro de mais um escândalo. Fazendas localizadas ilegalmente dentro da unidade e com histórico de desmatamento são também fornecedoras indiretas de grandes frigoríficos, como Marfrig, Minerva e JBS, afirma um levantamento feito pelo Greenpeace divulgado nesta quinta-feira (04/06)
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Deutsche Welle, 04/06. |
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Nove índios testam positivo para a Covid-19 na região do Xingu, no Pará |
O Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena (Dsei) informou que nove índios testaram positivo para Covid-19 na região do Xingu, em Altamira, sudoeste do Pará. Segundo a direção do Dsei, dos índios que contraíram o novo coronavírus (Sars-CoV-2), sete estão recuperados e dois casos estão sendo monitorados
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G1/PA, 04/06 |
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Coronavírus pode causar 'genocídio' de povos indígenas do Vale do Javari, no AM, diz represente de comunidade |
Diante do avanço dos casos de coronavírus entre a população indígena do Amazonas, o procurador jurídico da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Eliésio Marubo disse que é esperado o genocídio da comunidade, ou seja, extermínio parcial ou total desses povos
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G1/AM, 04/06. |
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"Comunicação com exterior tem sido desastrada", diz ex-negociador agrícola |
O comportamento do governo em temas ambientais não se transformou apenas em motivo de críticas entre ativistas de direitos humanos, ambientalistas e povos indígenas. Na semana passada, um dos nomes mais reconhecidos das entidades ruralistas do país, Pedro de Camargo Neto, anunciou sua renúncia do cargo de vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira. O motivo: sua recusa em aceitar a ideia da entidade de dar apoio ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Coluna de Jamil Chade
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UOL, 04/06. |
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OMS soa alerta: situação no Brasil e região é "profundamente preocupante" |
Com mais de uma morte por minuto no Brasil e com a América do Sul como o epicentro da pandemia do coronavírus, a OMS (Organização Mundial da Saúde) faz um apelo aos governos da região: "encontrem o vírus". Margaret Harris, porta-voz da entidade, declarou nesta manhã em Genebra que a situação no Brasil e na região é "profundamente, profundamente preocupante". Coluna de Jamil Chade
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UOL, 05/06. |
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Ricardo Salles sente efeito ‘boiada’ e revoga lei que regularizava invasões na Mata Atlântica |
Salles revogou uma portaria do Ministério que regularizava todas as invasões de terra em reservas ambientais da Mata Atlântica, além de cancelar punições a quaisquer infrações ambientais na Mata Atlântica, como queimadas e desmatamento. No Diário Oficial da União (DOU) dessa quinta-feira (04), o Ministro oficializou a revogação. A “boiada” de Salles tem como fim aumentar a produção agropecuária, reduzir o tamanho das reservas indígenas, incentivar a grilagem e o desmatamento para o lucro de madeireiras, latifundiários e empresas de agropecuária
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Hypeness, 04/06. |
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Governo Bolsonaro vai ao Supremo contra Mata Atlântica |
Na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, o governo Bolsonaro, através da Advocacia Geral da União, entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal para tornar inconstitucionais artigos da Lei da Mata Atlântica que impedem o desenvolvimento de atividades agropecuárias em áreas de preservação ambiental no bioma. No mesmo dia 4 de junho, o ministro Ricardo Salles revogou seu despacho de abril que, de acordo com ambientalistas, poderia cancelar infrações ambientais na Mata Atlântica, como desmatamento e queimadas, e regularizava invasões no bioma até julho de 2008
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Projeto Colabora, 05/06. |
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Relatórios indicam imenso desmatamento no Brasil e especialistas cobram fiscalização e alternativas |
Regras ambientais frouxas incentivam desmatamento, que deve ser controlado por meio de fiscalização e criação de alternativas sustentáveis para o produtor rural, disseram à Sputnik Brasil especialistas no tema. Às vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente, a visão de que o Brasil possui normas ambientais rígidas demais é refutada por grande parte dos ambientalistas e cientistas. Segundo o membro do Observatório do Clima e coordenador do projeto MapBiomas, Tasso Azevedo, o país possui o "beabá" para controlar a destruição do meio ambiente, mas não aplica as leis existentes
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Sputnik, 04/06. |
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Deputados dos EUA manifestam oposição a acordo comercial com Bolsonaro |
Devido a posturas e atos autoritários, preconceituosos e prejudiciais a trabalhadores e ao meio ambiente do presidente Jair Bolsonaro, o Comitê sobre Maneiras e Meios (Committee on Ways and Means) da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, responsável por assuntos tributários, manifestou forte oposição à celebração de qualquer acordo comercial com o governo brasileiro
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Consultor Jurídico, 04/06. |
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Durante pandemia, governo gasta R$ 10 milhões para divulgar “imagem positiva” no Brasil e exterior |
Levantamento inédito revela que em 2020 aumentaram os gastos com publicidade para mostrar que país “está no rumo certo”; Secom já contratou mais de R$ 300 mi em campanhas
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A Pública, 04/06. |
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Mortes por covid-19 entre indígenas precisam virar assunto para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos |
Conforme o mais recente levantamento da Apib, 178 indígenas morreram em decorrência da covid-19. São 1.809 contaminados distribuídos em 78 povos
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Cimi, 04/06. |
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MPF solicita ao Ministério da Justiça declaração imediata da Terra Indígena Barra Velha, na Bahia |
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, a imediata expedição da portaria declaratória da Terra Indígena Barra Velha, na Bahia. O ofício à pasta foi expedido pela Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais nessa quarta-feira (3). Segundo o órgão, o procedimento de demarcação do território ocupado pelos pataxós cumpriu todos os requisitos legais, não havendo justificativa para a procrastinação do ato administrativo a cargo do MJ, cujo prazo legal para análise é de 30 dias
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MPF, 04/06. |
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