As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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16/10/2019 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
AMAZÔNIA
Pasto na Amazônia aumenta 74% em 30 anos; entenda em 3 pontos a relação entre pecuária e desmatamento
As queimadas são apenas uma das etapas do ciclo de uso da terra na Amazônia. Depois do desmate, se nada de novo acontecer, a floresta pode se regenerar. Uma floresta secundária, no entanto, nunca será como uma original, mesmo que uma parte da biodiversidade consiga se restabelecer. Mas na prática o que acontece é que a mata não tem tempo de crescer de novo. Em áreas alvo de exploração irregular, o primeiro passo é a retirada de árvores menores, depois as maiores, e na sequência o fogo é usado para abrir espaço para o pasto. O resultado dessa prática criminosa em terras amazônicas é uma alta de 74% nas áreas de pasto nos últimos 30 anos, de acordo com dados do Mapbiomas. Estima-se que 80% das áreas desmatadas sejam usadas para este fim
G1, 16/10, Natureza.
Mineração e a morte que corre nos rios da Amazônia
A absoluta falta de imaginação política e de investimento em pesquisas e tecnologia industrial é a âncora que mantém o Brasil preso à exploração ambiental, mineral e a uma balança comercial baseada em venda de bens primários sem valor agregado, ou seja, commodities. Isso faz com que a região mais rica do país em termos de biodiversidade seja, sistematicamente, atacada por projetos de desenvolvimento não somente insustentáveis do ponto de vista ambiental, mas também etnocidas. “Em suma, os índios e suas terras na Amazônia estão há anos sob o cerco inclemente de três processos invasivos: a expansão do arco de desmatamento da floresta pela ação da agropecuária; a invasão e intrusão de levas de trabalhadores dos garimpos e dos enclaves de mineração; e a construção de barragens e usinas hidrelétricas”, afirma Gerôncio Rocha, em entrevista por e-mail à IHU On-Line
IHU On-Line, 15/10.
Igreja Católica quer reforçar seu papel com indígenas ameaçados de morte por madeireiros
Diante do aumento das queimadas, do desmatamento e das violações dos direitos das comunidades indígenas e ribeirinhas, religiosos católicos procuram reforçar o papel social da Igreja na região, enquanto acompanham o Sínodo da Amazônia
RFI, 14/10.
Lideranças Pataxó e Tupinambá estão em Brasília para cobrar a regularização de territórios e denunciar o marco temporal
Lideranças dos povos Pataxó e Tupinambá de vinte e seis aldeias, localizadas no extremo sul e centro-sul da Bahia estão em Brasília durante esta semana, 14 a 18 de outubro, para uma série de ações juntos aos órgãos públicos e diálogo com a sociedade. Na pauta, a regularização de seus territórios tradicionais, que têm sofrido intensas investidas de empreiteiras, por estarem localizados em uma região cobiçada pelo turismo e pela especulação imobiliária. A luta contra o marco temporal, uma interpretação político-jurídica que restringe o alcance do direito dos povos indígenas à demarcação de suas terras tradicionais. E pela garantia de acesso à saúde e educação, por compreenderem que são prioridades e precisam ser atendidas
Cimi, 15/10.
Mundurukus liberam rod. BR-230, após protesto contra ação de garimpeiros em terras indígenas no Pará
Indígenas da etnia Munduruku liberaram na terça (15) a rodovia BR-230, a Transamazônica, no trecho que estava interditado desde segunda. O grupo iniciou o protesto contra a exploração de garimpos em terras indígenas e afirma que têm sofrido ameaças após manifestações
G1/PA, 15/10.
A megafazenda que ameaça descendentes de Canudos equivale a duas São Paulo
Cercados por guaritas e seguranças privados, geraizeiros do Cerrado baiano lutam contra ameaças e o avanço do agronegócio em suas terras. O conflito entre o condomínio de fazendas da Estrondo, que ocupa cerca de 305 mil hectares na região, o equivalente a quase duas cidades de São Paulo e as comunidades levou uma comitiva da missão do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) ao local entre o final do mês passado e início deste, onde a comitiva confirmou algumas denúncias feitas pelos geraizeiros e se reuniu com autoridades locais para cobrar medidas efetivas para resolução do problema. Desde 2017 a fazenda não poderia mais estar nos territórios tradicionais. Em 2019, seguranças da Estrondo prenderam e feriram a bala agricultores tradicionais
A Pública, 15/10.
Análise de imagens de satélite do Ibama não localiza manchas de óleo na superfície do oceano
O monitoramento de imagens de satélite da costa brasileira para investigar a origem das manchas de óleo no Nordeste não mostra indícios da substância na superfície marinha. O resultado da análise reforça a teoria de que o óleo, que já contamina 166 localidades, não veio boiando pelo oceano até atingir as praias, mas que estava submerso, o que dificulta a localização da origem do vazamento
G1, 16/10, Natureza.

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