As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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15/10/2019 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Neidinha Suruí: ‘Tenho espírito de onça-pintada, das mais bravas’
Desde 1992, a indigenista Ivaneide Bandeira Cardozo lidera a Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, organização não-governamental de Rondônia que atua com mais de 50 etnias indígenas. Conhecida como Neidinha Suruí por ter sido casada com o cacique Almir Suruí, foi a primeira mulher a trabalhar na Funai com índios isolados e, por isso, se acostumou a enfrentar madeireiros ilegais, mineradores e outros invasores de terras indígenas e unidades de conservação. Para Neidinha Suruí 'Não é fácil ser mulher nesse trabalho, porque quem invade terra indígena e unidade de conservação é homem. Para enfrentá-los tem que ser muito firme; se for mulher tem que ser mais ainda. Mas estou nessa luta com espírito de onça-pintada, das mais bravas'
Conexão Planeta, 14/10.
Entenda como povos indígenas são considerados isolados e as diferenças entre eles
Há no Brasil 114 registros de índios isolados atualmente, dos quais apenas 25% são confirmados.O restante ainda está sob investigação. O ex-coordenador-geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Funai Bruno Pereira, exonerado do cargo no início do mês, fez um apelo na segunda-feira (14) contra retrocessos na área. O indigenista citou a necessidade de a nova gestão da Funai, que assumiu em julho, escutar os especialistas em índios isolados, evitando retrocessos numa das áreas consideradas mais técnicas do órgão. "Uma direção que não conhece a política de [índios] isolados, as especificidades dela, os detalhes de orçamento, quais são os desafios, não pode avançar", afirma. Ao blog, o ex-coordenador explica o que o órgão entende por “isolados”, como é possível detectar suas etnias, a forma como cada grupo reage às tentativas de contato e o que se sabe a respeito de tribos isoladas em outros países, Blog do Matheus Leitão
G1, 14/10, Política.
Polícia Federal fecha garimpo ilegal em Floresta do Araguaia, sudeste do Pará
Quatro pessoas foram presas e armas, munições, mira telescópica e colete balístico foram apreendidos durante a ação. Dona do garimpo responderá pelos crimes de danos ambientais e e extração ilegal de minério
G1/PA, 14/10.
Exclusivo: mensagens mostram a fúria de garimpeiros por fechamento de garimpo ilegal
Para pressionar o governo, eles planejaram, entre outras ações, o bloqueio de rodovias. Em uma semana tensa na Amazônia, dois dos maiores garimpos ilegais do país foram fechados. O Fantástico teve acesso ao conteúdo de mensagens trocadas por grupos de garimpeiros, que prepararam uma reação. Eles querem a legalização do garimpo em terras indígenas. Para pressionar o governo, planejaram o bloqueio de rodovias e ameaçaram até mesmo botar fogo nos helicópteros da fiscalização
G1, 13/10, Fantástico.
PM detém 20 pessoas e apreende helicópteros em fazenda de apoio a garimpo ilegal em RR
Segundo a polícia, propriedade em Amajari era usada como local de partida para área de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Combustíveis, armas, munições, R$ 10 mil e pepitas de ouro foram apreendidas
G1/RR, 13/10.
Povo Munduruku bloqueia estrada no Pará em protesto contra mineração em terras indígenas
“Vamos continuar lutando. Não vamos aceitar mais destruição”, afirmam os Munduruku. Lideranças, caciques, guerreiros e guerreiras do povo Munduruku bloqueiam, desde as três horas da manhã da segunda-feira (14), a estrada de saída do município de Jacareacanga, na região do Alto Tapajós, no Pará. Os indígenas manifestam-se contra a regularização da mineração nas terras indígenas e exigem a retirada imediata dos não indígenas garimpeiros que atuam no território Munduruku
Cimi, 14/10.
Mineração e agricultura em terras indígenas; veja em 7 pontos o que é ou não permitido
A liberação da mineração em terras indígenas, como o garimpo, é discutida há meses pelo governo por determinação do presidente Jair Bolsonaro, defensor da ideia. Em julho ele anunciou a "intenção" de regulamentar o garimpo no país, plano que inclui a liberação da atividade em terras indígenas. Veja em 7 pontos o que pode ou não em territórios indígenas. O G1 entrou em contato com especialistas e reuniu respostas sobre Constituição, o a exploração das áreas, a agricultura indígena e a mineração ilegal nas reservas destinadas aos povos tradicionais
G1, 12/10, Natureza.
Futuro líder do Xingu diz que maioria dos indígenas é contra abrir terras para mineração
Diante da proposta do governo do presidente Jair Bolsonaro de ampliar o acesso de mineradores às terras indígenas, o futuro líder do Alto Xingu, Tapi Yawalapiti, afirma que a maioria das comunidades é contra. Nos bastidores do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, no Vaticano, Tapi declarou ao G1 que cada povo tem o direito de decidir quais atividades exercer em seus próprios territórios
G1, 12/10, Natureza.
MPF vai à Justiça para obrigar Ibama e PM do PA a fazerem fiscalizações periódicas contra desmatamento
Mesmo após uma recomendação e tentativas de solução negociada, a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar do Pará se recusaram a colaborar com operações de combate ao desmatamento realizadas pelo Ibama. Essa é a conclusão das investigações iniciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) em agosto passado, e que na última quinta-feira (10), foi apresentada em ação na Justiça Federal. No processo, o MPF pede que o Ibama e as autoridades paraenses sejam obrigadas a trabalhar em conjunto e promovam fiscalizações periódicas para combater a degradação ambiental no estado
MPF, 14/10.
Como Florianópolis se tornou o primeiro município brasileiro livre de agrotóxicos
Florianópolis será o primeiro município brasileiro a banir agrotóxicos de seu território. Uma lei aprovada na Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito, Gean Loureiro (sem partido), na última quarta-feira (9/10) tornará crime punível com multa armazenar e aplicar qualquer tipo de pesticida na Ilha de Santa Catarina, parte insular da capital catarinense. O feito é inédito no país. Após mais de um ano de tramitação, o projeto teve aprovação unânime entre os vereadores. A expectativa de parlamentares e especialistas ouvidos pela Agência Pública é a de que o projeto inicie o caminho para a criação de outras zonas livres de agrotóxicos
A Pública, 14/10.
AMAZÔNIA
Exploração da Amazônia deve se basear no conhecimento da natureza
O modelo de exploração econômica da Amazônia praticado nas últimas décadas tem causado o aumento do desmatamento e não tem se revertido em melhoria na distribuição de riqueza ou em benefícios econômicos e sociais para as populações locais. A fim de mudar esse quadro e assegurar a permanência da floresta e o uso sustentável de seus recursos é preciso implementar um novo modelo de desenvolvimento econômico para o bioma baseado no conhecimento da natureza – a chamada bioeconomia. A avaliação foi feita por pesquisadores participantes do sétimo episódio de 2019 do programa Ciência Aberta com o tema “Amazônia”, lançado nesta terça-feira (15/10)
Agência Fapesp, 15/10.

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