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07/10/2019
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Papa Francisco pede respeito aos povos indígenas da Amazônia |
O Papa Francisco afirmou nesta segunda-feira (7) que a sociedade moderna não deve tentar impor suas regras aos povos indígenas, mas sim respeitar sua cultura e permitir que eles planejem seu próprio futuro. A declaração foi dada durante a primeira sessão de trabalho dos bispos que participam do Sínodo sobre a Amazônia. O pontífice advertiu que “as ideologias são uma arma perigosa”, e defendeu que "a colonização ideológica é muito comum hoje". O líder católico pediu que se controlem os impulsos "de domesticar os povos originais"
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G1, 07/10, Natureza. |
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Padre indígena diz que Sínodo é desafio para Igreja e Ecologia na Amazônia |
Amazônida, Tuyuka e padre salesiano. Assim pode ser definido Justino Sarmento Rezende, um dos padres indígenas que participará do Sínodo dos Bispos para a Amazônia com o Papa Francisco, que acontece a partir de domingo (6) e vai até dia 27 de outubro, no Vaticano, em Roma. Nascido na aldeia Onça-Igarapé, no distrito de Pari-Cachoeira, no Alto Rio Negro, em São Gabriel da Cachoeira, norte do Amazonas, padre Justino pertence ao povo Ʉtãpinopona, que significa “filhos da cobra de pedra”, ou Tuyuka, para os não-indígenas
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Amazônia Real, 05/10. |
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Estudo mostra que o número de invasões em terras indígenas aumentou |
Uma das questões que vão ser abordadas no Sínodo, no Vaticano, será a situação dos índios que vivem na região amazônica. Um estudo do Conselho Indigenista Missionário mostra que o número de invasões em terras indígenas aumentou em 2019. Na terra indígena Alto Rio Guamá, nordeste do Pará, vivem cerca de dois mil índios, a maioria do povo Tembé. Lá, segundo os caciques, os invasores derrubam a mata nativa para retirar madeira, para a criação de gado e até para plantar maconha
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G1, 05/10, Jornal Nacional. |
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Documentário mostra indígenas isolados Awá em risco na Amazônia |
Documentário lançado recentemente revela cenas de um grupo de indígenas isolados da etnia Awá Guajá, caçadores-coletores descritos pela ONG Survival International como o grupo indígena mais ameaçado do planeta. Os Awá Guajá vivem na floresta amazônica, no estado do Maranhão. As cenas foram capturadas por acaso pelo cinegrafista Flay Guajajara, membro da Mídia Índia (plataforma de produção de conteúdo indígena por indígenas de várias etnias), durante uma expedição de caça com outros indígenas Guajajara na terra indígena Araribóia, uma das mais ameaçadas do país. Nos últimos 10 meses, uma média mensal de 517 alertas de desmatamento e mais de 1,2 mil km de trilhas de desmatamento ilegal foram detectados na Araribóia pelo sistema de monitoramento de alertas do Instituto Socioambiental (ISA)
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Mongabay, 07/10. |
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PF faz operação contra exploração em garimpo ilegal em Aripuanã (MT) |
De acordo com as investigações, além do impacto ambiental na região, o garimpo ilegal causaria grande devastação social no município com aumento do índice de homicídios, tráfico de drogas, prostituição e outros crimes
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G1/MT, 07/10. |
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Ação destrói garimpos em RR, retira invasores e apreende até helicóptero na maior terra indígena do país |
Operação Walopali durou 12 dias na Terra Indígena Yanomami e foi realizada para reinstalar uma base de proteção etnoambiental (Bape) no rio Mucajaí. Medida visa o combate ao garimpo ilegal e a conservação das comunidades tradicionais
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G1/RR, 05/10. |
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Produtores rurais do Pará tentam manter preservação na Amazônia, mas crimes ambientais continuam |
Em Paragominas, município que foi um dos 10 principais desmatadores do bioma, pecuaristas fizeram pacto pelo desmatamento zero, mas Globo Rural flagrou problemas na região
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G1, 06/10, Globo Rural. |
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Omissão e jogo de empurra deixam população no escuro sobre presença de agrotóxico na água |
Não há nenhuma punição para cidades que burlam a lei ao não enviar dados sobre pesticidas ou que não agem quando teste sugere contaminação. O problema veio à tona após a publicação, pela Repórter Brasil e Agência Pública em parceria com a organização suíça Public Eye, da reportagem “Coquetel” com 27 agrotóxicos foi achado na água de 1 em cada 4 municípios”. Nela, um mapa interativo feito com base nos dados do Ministério da Saúde, coletados entre 2014 e 2017, mostrava os pesticidas encontrados nas torneiras do país, destacando quais municípios tinham índices acima do limite considerado seguro
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A Pública, 07/10. |
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Fogo atinge sítio arqueológico com arte rupestre no Pará |
Equipes trabalham para combater incêndios florestais que consomem o Parque Estadual de Monte Alegre desde a noite de sábado. Sítio Serra da Lua conserva pinturas que comprovam que a região foi habitada há 11 mil anos
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Deutsche Welle, 06/10. |
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STF notifica Bolsonaro a explicar fala que liga ONGs a queimadas |
Alexandre de Moraes atende a pedido de associação ambientalista para que presidente esclareça declarações em que sugeriu que fogo na Amazônia seria resultado de ação criminosa de "ongueiros" para prejudicar seu governo
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Deutsche Welle, 05/10. |
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Para Itamaraty, boicote ao agronegócio segue em pauta |
O Ministério das Relações Exteriores relatou à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) que persiste a possibilidade de boicote aos produtos do agronegócio brasileiro por questões ambientais. Diplomatas acreditam que a chegada das chuvas no Centro-Oeste e Norte eliminará as queimadas e o assunto deve dar certa trégua. No entanto, se o desmatamento avançar, o que já está sinalizado, o veto aos produtos voltará à pauta. Para o Itamaraty, são três possíveis fontes de pressão: Organizações Não Governamentais (ONGs); empresas, principalmente no varejo europeu, e, no setor público, especialmente parlamentos da União Europeia e dos Estados Unidos. O MRE relatou também à FPA a preocupação com o fato de causas ambientais serem utilizadas de forma ilegítima e destacou esforços realizados lá fora para contestá-las, com envio de informações pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura
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OESP, 07/10, Economia, p.B2. |
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Extinction Rebellion, o movimento que quer parar Londres em mega protesto ambiental e já está presente no Brasil |
No começo da manhã de uma terça-feira, pedestres caminham em uma rua movimentada no centro de Londres. De repente, em um movimento coordenado, parte deles se vira em direção a um grandioso e bonito edifício construído em 1906 e começa a vandalizá-lo. É a embaixada brasileira na capital britânica. Jogam tinta vermelha em sua fachada e escrevem palavras de ordem como "Stop Ecocide" (pare o ecocídio) nas paredes. Dois sobem em cima de um toldo, enquanto outros três usam cola nas mãos para se grudar às janelas do prédio. Todos eles, jovens e uma mulher idosa, fazem parte do Extinction Rebellion ou (XR na sigla adotada), movimento de ativismo ambiental que nasceu em outubro do ano passado no Reino Unido e que, agora ao completar um ano, quer parar Londres novamente
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BBC Brasil, 07/10. |
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