As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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03/10/2019 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Desmatamento, invasões e incêndios ameaçam Áreas Protegidas no Xingu
Em dois meses 14,7 mil hectares de floresta foram destruídos em Terras Indígenas e Unidades de Conservação no Corredor Xingu, 172% a mais do que o mesmo período do ano passado. São mais de 28 milhões de hectares de áreas protegidas, 21 Terras Indígenas e nove Unidades de Conservação, que abrigam uma das maiores biodiversidades do mundo entre os estados do Pará e Mato Grosso. Essa região, conhecida como “Corredor Xingu” está ameaçada
Na Cúpula do Clima, jovens apresentam soluções para as mudanças climáticas
A Semana do Clima, que aconteceu em Nova York, entre os dias 20 e 25 de setembro de 2019, reuniu representantes da sociedade civil, membros de comunidades, governos e empresas para discutir soluções para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Danilo Ignacio Urzedo, pesquisador e colaborador da Rede de Sementes do Xingu traz suas percepções sobre os principais pontos e resultados dos debates climáticos
Assassinato na Amazônia desperta medo entre defensores de povos isolados
O recente assassinato de um ativista de direitos indígenas designado para proteger povos isolados no extremo oeste do Brasil levantou temores pela segurança das populações da Amazônia e daqueles que as defendem. Maxciel Pereira dos Santos foi morto a tiros no dia 6 de setembro por um assassino não identificado que estava na garupa de uma moto na rua principal de Tabatinga, cidade fronteiriça perto do imenso território indígena do Vale do Javari. A área protegida abriga a maior concentração de povos não contatados e isolados no mundo
National Geographic Brasil, 30/09.
TJRR reativa na Raposa Serra do Sol o primeiro polo indígena de conciliação do Brasil
O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) reativa nesta semana o primeiro Polo Indígena de Conciliação do Brasil, que foi instalado na Reserva Indígena Raposa Serra do Sol em 2015, mas havia parado de funcionar. O polo fica na comunidade do Maturuca, no município do Uiramutã, Norte do estado, e tem por objetivo facilitar a resolução de conflitos entre os nativos sem depender de interferência imediata da Justiça. Ele é dirigido por indígenas que são capacitados e certificados pelo TJRR, um modelo inédito no Brasil
G1/RR, 02/10.
Polícia Federal inicia retirada de invasores em terra indígena no PA
Um processo judicial, movido pela Fundação Nacional do Índio (Funai), pede a reintegração de posse da Terra Indígena Trincheira-Bacajá, do povo indígena Xikrin, entre Altamira e São Félix do Xingu, no sudeste do Pará. Na segunda (2), o MPF se manifestou sobre o caso e pediu urgência à ação de retirada dos invasores. O povo é um dos atingidos pela construção da usina hidrelétrica Belo Monte, segundo o MPF
G1/PA, 02/09.
Ibama e Exército realizam operação de combate a crimes ambientais no MA
Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e soldados do 24º Batalhão de Infantaria da Selva realizaram nesta quarta-feira (2) uma operação em combate a crimes ambientais em terras indígenas localizadas na região do Alto Turiaçu, no Maranhão. Duas pessoas foram presas. A operação foi iniciada após lideranças indígenas das reservas Awá e Alto Turi terem pedido ajuda para as autoridades com o objetivo de evitar novas invasões em seus territórios
G1/MA, 02/10.
Caciques Munduruku: “Não aceitamos que nenhum vereador fale sobre regularização de garimpo nas nossas terras”
Depois dos protestos em Itaituba (PA), durante audiência pública da subcomissão de mineração da Câmara Federal, o povo Munduruku segue com mobilizações contra a liberação dos garimpos e a mineração em Terras Indígenas. Na quarta-feira (2), cerca de 200 Munduruku protestaram na Câmara dos Vereadores de Jacareacanga, sudoeste do estado, para levar a mensagem de 140 caciques das aldeias da Terra Indígena Munduruku do Alto Tapajós aos vereadores do município. “Não aceitamos que nenhum vereador fale sobre regularização de garimpo e mineração nas nossas terras e nem sobre o processo de indenização das Itīn’a Wuy jugu (urnas funerárias do povo Munduruku)
Cimi, 03/10.
Ricardo Salles tentou, mas não conseguiu recuperar o Fundo Amazônia
A falta de compromisso do governo brasileiro com ações efetivas para conter o desmatamento na floresta foi a gota d’água. Na época, Bolsonaro fez pior. Além de esnobar, mandou recado mal criado para a chanceler alemã, Ângela Merkel: “Pega essa grana e refloreste a Alemanha, tá ok? Lá está precisando muito mais do que aqui”. Mas, ao chegar na Alemanha, no domingo, 29/9, o ministro do meio ambiente estava certo de que conseguiria reverter a péssima imagem criada por ele e o presidente. Depois de encontros com a ministra do Meio Ambiente, Svenja Schulze, e de Cooperação e Desenvolvimento, Gerd Müller, Salles deixou a Alemanha ontem, 2/10, com “as mãos abanando”
Conexão Planeta, 03/10.
Brasil não deve cumprir nem meta menos ambiciosa no clima
O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) tem repetido que o Brasil está avançando a passos largos para cumprir seus compromissos internacionais em mudanças climáticas. Uma estimativa feita pelo OC com base nos dados do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa) mostra que o cenário é outro: o país não deverá cumprir nem mesmo a generosa meta que se impôs para 2020 na Política Nacional sobre Mudança do Clima. E não tem nem mesmo os instrumentos de governança para cumprir com o que se comprometeu para 2025 no Acordo de Paris
Observatório do Clima, 1º/10.
AMAZÔNIA
Internacionalização da Amazônia: entenda os limites do debate
Em meio à política ambiental do presidente Jair Bolsonaro, voltou à tona a discussão sobre um possível status internacional da Floresta Amazônica. Saiba o que as leis internacionais dizem sobre o assunto. As responsabilidades internacionais do Brasil em relação à Amazônia estão no âmbito dos compromissos assumidos em tratados da ONU sobre o aquecimento global, como o Acordo de Paris. Nesses acordos, o governo brasileiro se compromete a combater o desmatamento e a adotar outras medidas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Nenhum desses tratados prevê a possibilidade de qualquer tipo de intervenção na Amazônia ou de tomada desse território caso o Brasil não cumpra com as suas obrigações
Deutsche Welle, 03/10.

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