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12/09/2019
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Como 'fim do mundo' causado por Belo Monte reuniu indígenas separados há quase um século |
Descrito por indígenas do povo juruna como "o ano do fim do mundo", 2016 marcou o início do desvio de parte do rio Xingu para alimentar a usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A obra rachou a comunidade, reduziu drasticamente a vazão das águas na região da Volta Grande do Xingu, onde ficam suas aldeias, e foi acompanhada por uma disparada nos índices de desmatamento e de violência na região. Mas, se a construção simbolizou o fim de uma era para os jurunas da Volta Grande, ela também marcou o início de sua reaproximação com membros da etnia de quem estavam separados há quase um século e por mais de mil quilômetros, desde que os parentes se refugiaram no atual Território Indígena do Xingu, em Mato Grosso
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BBC Brasil, 11/09. |
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Com apoio de irmão de Bolsonaro, ruralistas tentam impedir demarcação de terras indígenas em SP |
A convite de aliado político de Renato Bolsonaro, secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura organizou audiência pública em Miracatu, no Vale do Ribeira, onde o presidente da Funai prometeu reavaliar terras indígenas. Encontro não constou na agenda oficial das autoridades
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Repórter Brasil, 12/09. |
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MPF recomenda que projeto Ferrogrão respeite área do Parna do Jamanxim (PA) conforme jurisprudência do STF |
O Ministério Público Federal encaminhou recomendação ao Ministério da Infraestrutura e à Agência Nacional de Transportes Terrestres para que qualquer edital e contrato do projeto da ferrovia Ferrogrão considere a área do Parque Nacional do Jamanxim na íntegra, e não na versão ilegalmente reduzida por medida provisória
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MPF, 12/09. |
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Fumaça de queimadas da região da Amazônia chega ao Oeste de Santa Catarina |
O céu acinzentado registrado nesta terça e quarta-feira (11) pela manhã na região Oeste de Santa Catarina chamou a atenção dos moradores. De acordo com o meteorologista da NSC, Leandro Puchalski, trata-se da fumaça das queimadas da região amazônica que foram trazidas ao estado por correntes de ventos. “O que traz essa fumaça são ventos em altitude em níveis baixos da atmosfera, a um ou dois quilômetros de altura”, explicou Puchalski. A fumaça foi registrada em cidades como Chapecó e Dionísio Cerqueira, que fica na fronteira com a Argentina
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G1/SC, 11/09. |
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Cerrado registra mais focos de queimadas do que a Amazônia nos primeiros dias de setembro |
O Cerrado registrou mais focos de queimadas nos primeiros dias de setembro do que a Amazônia, fenômeno inverso ao que foi visto durante o mês de agosto e desde o início do ano. Esse aumento no número de focos no Cerrado não foi visto no mesmo período de 2018. De acordo com especialistas, os incêndios provavelmente têm causa humana e se propagam devido à onda de calor que afeta o Cerrado nos últimos dias. As causas naturais são pouco prováveis, já que o bioma passa pelo período de seca – sem chuvas –, e dificilmente ocorreria um raio para provocar um incêndio natural
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G1, 11/09, Natureza. |
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Paulo Barreto: “Bolsonaro brigar com os dados não vai enganar o resto do mundo” |
Primeiro vem a retirada da cobertura vegetal. Depois, é aceso o fogo para limpar o solo e deixá-lo pronto para o pasto. Essas chamas frequentemente extravasam as áreas de produção, mas o que faz com que a fauna e a flora amazônica se reduzam às cinzas; no entanto, é outro processo econômico envolvendo o desmatamento: a extração de madeira em florestas nativas. O processo deixa troncos e galhos secos no solo, além de expandir a entrada de luz solar entre as copas das árvores. Com isso, o bioma fica mais seco do que o normal e mais propenso a queimar. Associadas ao aquecimento global — que também é estimulado pelo desmatamento —, as secas naturais da Amazônia se tornam mais intensas. Segundo Paulo Barreto, pesquisador sênior do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), essa é a receita para os incêndios amazônicos dos últimos meses
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A Pública, 11/09. |
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MPF quer saber do Ibama como será feita retirada de equipamentos apreendidos em fiscalizações no PA |
O Ministério Público Federal pediu resposta ao Ibama sobre como será feita a retirada dos materiais de grande volume apreendidos em áreas de difícil acesso, e que não sejam imediatamente destruídos, em ações de fiscalização ambiental no Pará. O ex-superintendente do Ibama no Pará, coronel da reserva da PM Evandro Cunha, foi exonerado na quarta-feira (11), após afirmar a cerca de mil pessoas em uma audiência pública que ia impedir a destruição de bens apreendidos em áreas de desmatamento e garimpo ilegal. O Ministério do Meio Ambiente informou que não houve nenhuma determinação para preservar maquinários. O G1 entrou em contato com o Ibama e aguarda posicionamento
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G1/PA, 11/09. |
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Saúde ou emprego? O dilema do amianto, que fez Goiás desafiar STF |
Em novembro de 2017, o impasse sobre o amianto no Brasil parecia um capítulo prestes a ser encerrado. Na época, o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a extração, industrialização, comercialização e distribuição de todos os tipos do produto no país. Porém, o uso do material, que, conforme diversos estudos, possui elementos altamente cancerígenos, ainda é alvo de imbróglio sem data para acabar. A proibição do amianto no Brasil, assim como já havia acontecido em dezenas de países, por ser perigoso à saúde, principalmente daqueles que trabalham diretamente com a fibra mineral sedosa
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BBC Brasil, 11/09. |
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Juiz acata pedido de empresa de Daniel Dantas para despejar 212 famílias no Pará |
A Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, comandada pelo banqueiro dono do grupo Opportunity, conseguiu liminar para reintegração de posse de parte de fazenda ocupada em 2008 em Eldorado dos Carajás. Se a decisão de reintegração de posse for executada, 212 famílias (mais de mil pessoas) que vivem desde julho de 2008 no acampamento Dalcídio Jurandir na fazenda Maria Bonita, que pertence a Dantas, terão que deixar suas terras
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Repórter Brasil, 11/09. |
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