As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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22/04/2019 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta quinta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Centenas de invasores entram na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau e preparam derrubada da floresta
Uma nova onda de invasões intensifica a ameaça aos povos indígenas que vivem na Terra Indígena (TI) Uru Eu Wau Wau, em Rondônia. Cerca de 180 invasores adentraram a TI ilegalmente nas últimas semanas, e estão próximos das aldeias, segundo denúncia dos indígenas e da organização não-governamental Kanindé. Com a nova leva, a ONG estima que mais de 1.000 pessoas estejam ocupando ilegalmente o território
'Floresta é alimento, remédio e cosmético'
Assista à apresentação de Raimunda Rodrigues, liderança extrativista do Rio Iriri na Terra do Meio (PA), e Marcelo Salazar (ISA) no seminário FRUTO e conheça a força do conhecimento tradicional da produção que mantém a floresta em pé
Colunista destaca os 25 anos do Instituto Socioambiental (ISA)
O ISA é uma organização que propõe soluções, de forma integrada, a questões sociais e ambientais junto às populações menos assistidas. Na próxima terça-feira, dia 23, às 19 horas, na Unibes Cultural, acontecerá o evento de comemoração dos 25 anos do Instituto Sociambiental (ISA). A entidade realiza um trabalho de apoio às populações fragilizadas, como os povos indígenas, quilombolas e agricultores familiares que tentam praticar a agricultura orgânica. A entidade também dedica especial atenção à Amazônia, com trabalhos concentrados no Xingu e Rio Negro. “Talvez algumas pessoas nunca tenham ouvido falar dos trabalhos do ISA, que têm tudo a ver com esta coluna”, ressalta Eli da Veiga
Jornal da USP, 18/04.
Posicionamento das lideranças, Xamãs, Pajés e associações da Terra Indígena Yanomami sobre vídeo divulgado na página oficial do presidente Jair Bolsonaro (+vídeo)
“No dia 17 de abril, o presidente Bolsonaro recebeu indígenas em Brasília. Nós Yanomami e Ye’kwana assistimos ao vídeo divulgado na página oficial do presidente das redes sociais e viemos responder o que foi dito em nome do povo Yanomami. O Yanomami que aparece falando com o presidente não representa o povo Yanomami. Estamos reunidas 06 associações da Terra Indígena Yanomami, pajés, xamãs e lideranças Yanomami e Ye’kwana. Nós sim representamos o povo Yanomami e Ye’kwana, escolhidos por nossas comunidades para falar em nome delas. Somos mais de 26 mil Yanomami e Ye’kwana, que vivemos na Terra Indígena Yanomami"
Racismo Ambiental, 19/04.
Alvo de Bolsonaro, estatuto de terras indígenas foi criado pelo regime militar
Quando frequentemente ataca a legislação que rege as terras indígenas no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro atira em seus alvos preferenciais (como índios, ONGs, conspiradores internacionais e a esquerda), mas acerta em outro: o regime militar, que ele se recusa a chamar de ditadura, a direita e seus tribunos que definiram o estatuto consagrado na Constituição de 1988, redigido pelo coronel, ex-ministro militar e signatário do AI-5, o então senador Jarbas Passarinho
FSP, 19/04, Poder, p.A8.
Ditadura militar, uma ferida aberta na aldeia Ocoy
Violações sofridas pelos Avá-guarani durante a construção da usina de Itaipu são recontadas no cotidiano da aldeia. Povos indígenas temem pelo futuro sob Bolsonaro e planejam mobilização
El País, 19/04.
'Não é nesse governo que os povos indígenas vão baixar a cabeça'
Liderança indígena afirma que manifestação programada para o dia 23 ocorre todos os anos com o objetivo de defender os direitos dos índios previstos na Constituição. O tradicional Acampamento Terra Livre, que este ano está marcado para ocorrer entre os dias 24 e 26, nunca protagonizou violência. A afirmação é do líder indígena Lindomar Terena, integrante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib)
Rede Brasil Atual, 18/04.
BA tem 53 líderes indígenas ameaçados de morte e outros 17 foram assassinados; terras não demarcadas acirram disputas
Uma das lideranças atualmente sob proteção é o Cacique Babau, que relatou ter descoberto plano de assassinatos tendo ele e familiares como alvo
G1/BA, 19/04.
Indígenas lançam campanha contra estereótipos para o Dia do Índio: 'Não precisamos de outras pessoas para nos definirem'
Denílson Baniwa e Katu Mirim militam nas redes sociais sobre a causa e falam como são os indígenas em 2019; artista visual criou camiseta com referência a Star Wars em tupi
G1/SP, 19/04.
"Estamos escrevendo nossa própria história", diz indígena doutoranda do Museu Nacional
Política de cotas possibilitou entrada de milhares de indígenas no ensino superior, muitos já estão na pós-graduação. Porém conquistas estão ameaçadas por novas diretrizes do MEC sobre bolsas de permanência
Deutsche Welle, 19/04.
Do rap à gastronomia: 6 projetos de indígenas brasileiros que movimentam a economia criativa
São os povos da Amazônia que mais cuidam da floresta, e por isso dar voz a esses povos é também preservar a maior floresta tropical do mundo. Para criar sinergia entre as diversas ações, ONGs, sociedades, iniciativas, institutos e organizações é que a UNI foi criada. Trata-se de um hub de conexões dos povos indígenas da Amazônia – entre si e com o mundo
Hypeness, 18/04.
Terras indígenas são ‘ilhas’ de resistência contra a devastação
Na Amazônia brasileira, comunidades protegem 27% da floresta; reservas fornecem 5,2 bilhões de toneladas de água por dia. Antonio Oviedo, doutor em desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador do Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas do Instituto Socioambiental (ISA) afirma que criar unidades de conservação e reconhecer terras indígenas têm sido uma das estratégias mais eficazes para proteger a Floresta Amazônica. De acordo com ele, essas são formas de reduzir o desmatamento e, portanto, as emissões de gás carbônico. Áreas protegidas são uma ferramenta chave para evitar o desmatamento
G1, 19/04, Campinas e Região.
Projeto de Flávio Bolsonaro quer fim de reserva legal em propriedades rurais
Na justificativa, os senadores afirmam que há uma “ecologia radical, fundamentalista e irracional” que impede o desenvolvimento do país. Ao eliminar a área de reserva legal, argumentam, seria possível “abrandar a concorrência para permitir a expansão da agropecuária em outros grandes países produtores que tem [sic] padrões de preservação bastante inferiores” aos brasileiros. Já ambientalistas criticam a proposta. Para Adriana Ramos, coordenadora do programa de políticas e direitos socioambientais do Instituto Socioambiental, o projeto tenta desfazer o Código Florestal, “que já foi flexibilizado pela própria bancada ruralista em 2012.”
FSP, 19/04, Ambiente, p.B4.
Quais são os interesses políticos e econômicos por trás dos ataques à saúde indígena?
"Eles fazem uma armadilha dizendo que tem corrupção para desmontar o sistema", denuncia Cimi
Brasil de Fato, 19/04.
A lama que queima: compradora de minério da Vale faz vítimas no interior do Maranhão
Usina Gusa Nordeste, que processa minério de ferro da Vale, descarta resíduo incandescente próximo a comunidade no Maranhão. Vinte anos após a morte de uma criança por conta da lama que queima, o problema continua: moradores seguem sofrendo queimaduras graves
Repórter Brasil, 21/04.
Ato de resistência
"Um grupo de 25 lideranças de nove povos indígenas e comunidades quilombolas e ribeirinhas protagoniza a campanha #PovosDaFloresta, que será lançada na terça (23) pelo Instituto Socioambiental; a entidade completa 25 anos", coluna da Mônica Bergamo
FSP, 22/04, Ilustrada, p.C2.
Prontos para a batalha
Enquanto a Força Nacional era convocada para "desencorajar" os protestos que começam na terça (23) em Brasília, o Financial Times foi à aldeia Aukre, no Pará, para mostrar "Guerreiros da floresta tropical preparados para batalha contra Bolsonaro". As fotos Dado Galdieri destacaram chefes caiapós como Kruwyt
FSP, 22/04, Mundo, p.A10.
COMUNIDADES QUILOMBOLAS
Quilombolas são condenados a pagar R$6 milhões por incêndio que destruiu suas casas
Encravada em uma região montanhosa no Vale do Ribeira, na cidade de Barra do Turvo, a cerca de 320 quilômetros de São Paulo, as 23 famílias do Quilombo Cedro vivem um desassossego. A Associação Nova Esperança Quilombola do Bairro Cedro, que representa as famílias, recebeu a notificação da execução de uma multa que ultrapassa R$ 6 milhões por um incêndio florestal provocado por desconhecidos na Cova dos Corvos, uma área usada por terceiros. O caso, emblemático, uniu Defensoria Pública do estado de São Paulo e da União e o Ministério Público Federal em defesa dos quilombolas
The Intercept, 18/04.

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