As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Se você não consegue ler esta mensagem, acesse https://manchetes.socioambiental.org/ para visualizar em seu navegador
20/03/2019 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Proteger as terras indígenas é proteger o meio ambiente. Bolsonaro e Trump ameaçam os dois
"Os retrocessos verificados nos governos Trump e Bolsonaro são devastadores e enfatizam a necessidade da solidariedade entre os povos indígenas e nossos aliados na América do Norte e do Sul. Continuaremos a observar com a máxima atenção as tentativas dos dois governos de corroer a santidade dessas terras sagradas e ignorar os direitos das comunidades afetadas. Vamos exortar nossos colegas no Congresso a analisarem de que modo devemos atuar para conter as ameaças às populações indígenas e às biosferas cruciais para o clima, como a floresta amazônica. E apoiaremos os líderes indígenas e os defensores do meio ambiente que enfrentam o risco de ser criminalizados, sofrem ameaças e violências por causa do seu ativismo. Ou lutamos pelos direitos humanos dos nossos povos ou perdemos tudo" artigo de Deb Haaland e Joênia Wapichana
The Washington Post, 19/03; OESP, 19/03, Internacional.
Índios devem ser consultados sobre linha de transmissão entre Manaus e Boa Vista, defende MPF
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recebeu na segunda-feira (18) lideranças indígenas da etnia waimiri-atroari para tratar sobre o projeto de linha de transmissão energética entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR), em debate no governo federal. O chamado linhão, com 700 km de extensão, deve cortar a terra waimiri-atroari. Por isso, Raquel Dodge defende que os índios sejam previamente consultados e ouvidos sobre o empreendimento. O encontro foi promovido pela Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do MPF
MPF, 19/03.
Trump e Bolsonaro, unidos no silêncio sobre o clima
Em meio à troca mútua de elogios na Casa Branca, presidentes não tocaram em temas relacionados a política ambiental ou mudanças climáticas. Um silêncio esperado de dois governos já marcados por retrocessos nessa área. Estados Unidos e Brasil estão entre os maiores poluidores do planeta e, por isso, são pesos-pesados nas negociações climáticas internacionais. Unidos também pelo negacionismo climático, os governos Trump e Bolsonaro já são marcados por retrocessos na legislação ambiental
Deutsche Welle, 20/03.
Novas leis ambientais podem deixar ‘terra arrasada’ no Brasil, dizem cientistas
A chegada de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República poderá acelerar ainda mais um processo de erosão de medidas de proteção ambiental que já estava em curso nos últimos anos no Brasil, afirmaram cientistas brasileiros em um artigo publicado na revista Nature Ecology & Evolution. De acordo com os autores do texto, publicado na seção de comentários da revista, o governo Bolsonaro poderá facilitar a aprovação de uma série de leis e emendas constitucionais que, em conjunto, podem “destruir a proteção legal da natureza no Brasil”
Direto da Ciência, 20/03.
Ministros vão ao Rio para analisar 26 contratos do Fundo da Amazônia
O fundo recebe recursos para projetos de combate ao desmatamento. O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, vão aterrissar no BNDES, no Rio, na quinta (21), para analisar in loco 26 contratos do Fundo da Amazônia com organismos do terceiro setor. O fundo recebe recursos da Petrobras, da Alemanha e especialmente da Noruega e os destina a projetos de combate ao desmatamento da Amazônia. Salles desconfia de irregularidades e já criticou o que chama de “indústrias das ONGs ecoxiitas”. Ele chegou a acionar a CGU (Controladoria Geral da União) para ter acesso a 104 contratos, num total de R$ 1 bilhão, coluna da Mônica Bergamo
FSP, 20/03, Ilustrada, p. C2
Governo Bolsonaro ignora alertas de favorecimento para a Vale e mantém licitação de ferrovia
EL PAÍS apurou que suspeitas sobre possível direcionamento para a empresa foram levantadas por representantes de três órgãos. TCU liberou o certame, mas ainda julgará recurso e pedido de suspensão. No próximo dia 28, o Governo Jair Bolsonaro deve fazer sua segunda grande licitação na área de infraestrutura. Trata-se do trecho centro-sul da ferrovia Norte-Sul, que tem 1.537 km de extensão e já recebeu 9,8 bilhões de reais de recursos públicos. É considerada a “espinha dorsal do transporte ferroviário brasileiro” e responsável por carregar boa parte dos minérios a serem exportados pelo país
El País, 20/03.
MPF quer ajuste de conduta para atividades da Hydro no nordeste do Pará
Essas atividades, operadas pela Norsk Hydro e pela Mineração Paragominas no nordeste do Pará estão funcionando com licenças de operação vencidas desde 2014, em razão do não cumprimento da legislação e do desrespeito a direitos dos quilombolas, dentre eles os do Território Quilombola do Jambuaçu, que reúne 15 comunidades e que é atravessado pelo mineroduto e pela linha de transmissão na altura do município de Moju. Para resolver os problemas, o MPF apresentou à empresa, esta semana, a proposta de um Termo de Ajustamento de Conduta
MPF, 19/03.
É a vez do ambientalismo operacional, diz secretário da Agricultura de SP
Para o secretário da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Gustavo Junqueira, o Acordo de Paris marca a chegada de uma nova era: a do ambientalismo operacional. É com essa visão que ele justifica as recentes mudanças na pasta, adiantadas pela Folha e questionadas por duas cartas abertas, assinadas por dezenas de associações, incluindo representantes de trabalhadores rurais e de pesquisadores científicos, entrevista com Gustavo Junqueira
FSP, 20/03, Ambiência.
Elevação do nível dos oceanos exige políticas de longo prazo
A elevação do nível dos oceanos pode ultrapassar 1,6 metro até o fim do século, com consequências desastrosas principalmente para as populações costeiras. Além de medidas para a redução das emissões de gases do efeito estufa a serem adotadas pelos países, os cidadãos precisam mudar hábitos e pressionar os tomadores de decisão para evitar um cenário catastrófico. A avaliação foi feita pelos pesquisadores que participaram do primeiro episódio do programa Ciência Aberta em 2019, lançado no dia 19 de março com o tema “Oceanos Ameaçados”. A iniciativa é uma parceria da FAPESP com a Folha de S.Paulo
Agência Fapesp, 20/03.

Confira as edições anteriores
Junte-se ao ISA
Clique aqui e saiba mais!
Siga-nos
ISA - Instituto Socioambiental · www.socioambiental.org
Cancelar recebimento · Sobre o ISA · Banco de notícias · Acervo · Contato