As notícias mais relevantes desta terça-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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18/03/2019 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta terça-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Governo Bolsonaro renova temor de conflito em tribo da Amazônia
Obra federal preocupa índios waimiri-atroari, massacrados na ditadura militar. Projeto de uma linha de transmissão que pode cortar o território waimiri-atroari gera embate entre o governo federal e a etnia indígena, alvo de massacre durante a construção da rodovia BR-174 pela ditadura militar
FSP, 17/03, Ilustríssima, p.4.
Avião abandonado na Amazônia dá pistas sobre mineração ilegal
A magnitude da mineração ilegal na Amazônia sempre levantou a suspeita de que, escondido atrás dos pobres garimpeiros em condição de escravidão, há um grande capital, capaz de financiar a operação e concentrar as riquezas geradas, mas discreto o bastante para não deixar rastros. E, para agir com tanta desenvoltura, provavelmente sancionado ou associado ao poder público
FSP, 17/03, Ilustríssima, p.6 a 7.
Tapajós tóxico: garimpo aumenta níveis de mercúrio no rio e população adoece
Atividade garimpeira faz com que mercúrio inofensivo e naturalmente encontrado em solo amazônico se torne tóxico. O Rio Tapajós, um dos maiores do país, é um dos locais da região Amazônica onde a atividade garimpeira está presente há décadas. No entanto, a presença do garimpo no Tapajós está adoecendo as populações por conta de um componente químico presente na extração do ouro: mercúrio. É o que a relata a indígena Alessandra, liderança Munduruku na Aldeia Praia do Índio, à beira do rio. “Na frente da aldeia Sawré Muybu está cheio de draga, a gente vê uma cena terrível quando eles mexem no fundo do rio, que vai puxando aquela lama velha. Cada vez contaminando o rio Tapajós”, conta
Brasil de Fato, 16/03.
Índios plantam soja no Mato Grosso e levantam polêmica
Do plantio à colheita, só neste ano, ela deve movimentar algo em torno de R$ 50 milhões nas duas safras. Mas ainda esbarra em questões polêmicas: até hoje os órgãos públicos não entraram num acordo sobre a liberação dessas grandes lavouras. O território paresi tem hoje uma população aproximada de 3 mil índios. Eles estão divididos em 63 aldeias distribuídas em 1,3 milhão de hectares onde mais de 95% é de cerrado nativo. O cultivo é alternado: soja no verão, milho, feijão e o girassol, no inverno
G1, 17/03, Globo Rural.
Não há desenvolvimento sem proteção ambiental
Afrouxar o licenciamento ambiental aumenta a margem de lucro das empresas, em função da redução dos custos. Porém, quando ocorre um desastre ambiental, o que há é uma socialização dos prejuízos, que são pagos pela sociedade como um todo. O trágico desastre de Brumadinho deve servir de alerta para toda a sociedade brasileira. Promover o desenvolvimento econômico às custas da destruição ambiental é burrice e é contrário ao interesse nacional. Não há desenvolvimento sem proteção ambiental. Devemos ter a competência de construir um estilo de desenvolvimento que seja, de fato, sustentável", artigo de Virgílio Viana
El País, 17/03.
AMAZÔNIA
Crime organizado na Amazônia ameaça sobrevivência coletiva
"Expansão de atividades ilegais cria vasto ecossistema do crime na região, afirmam especialistas. Duas coisas, contudo, são certas: a pilhagem está ocorrendo, o que acarreta a proliferação de mineradores ilegais, garimpeiros, traficantes, jagunços, grileiros, bandidos envolvidos em exploração sexual e tráfico de pessoas. A Amazônia abriga hoje um vasto ecossistema de redes de crime organizado que cresce, se espalha, ameaça a lei e a ordem e põe em risco nossa sobrevivência coletiva", artigo de Adriana Abdenur, Ilona Szabó e Robert Muggah
FSP, 17/03, Ilustríssima, p.5.
Floresta preservada deve ser fonte de renda, defende pesquisador
"A postura de negacionismo quanto às mudanças climáticas pode fazer a região perder amplo leque de oportunidades econômicas, além de reduzir o ímpeto de atração de investimentos na área de economia verde. É agenda que não interessa ao Brasil. A Amazônia é o espaço no qual o país pode dar a sua maior contribuição ao mundo, mostrando que desenvolvimento pode ser realizado com a floresta em pé. É onde o Brasil pode reinventar-se.", artigo de Felipe Iraldo de Oliveira Biasoli
FSP, 17/03, Ilustríssima, p.3.

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