As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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07/12/2018 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Muvuca de gente, muvuca de sementes: o mundo da restauração ecológica no Brasil
Congresso da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (Sobre) trouxe a força da conexão entre pessoas e da diversidade de atores para atingir o objetivo de restaurar em larga escala no Brasil
Fique sabendo o que aconteceu entre 30 de novembro e 6 de dezembro de 2018
A semana traz novidades para conservação do meio ambiente: além da foto viral de um menino ao lado de duas onças-pintadas, que levanta debates sobre a preservação da espécie, ameaçada de extinção no Brasil, novas áreas protegidas são criadas
Indígenas pedem que Funai fique no Ministério da Justiça
"Representantes de aldeias indígenas diversas entregaram ontem cedo, à equipe de transição, carta endereçada a Bolsonaro pedindo que a Funai fique no Ministério da Justiça. A incerteza é grande quanto ao destino da fundação. Onyx Lorenzoni declarou publicamente que ela pode ir para a Agricultura, Osmar Terra defende que vá para a Secretaria da Cidadania ou Direitos Humanos e Sergio Moro prefere… que ela fique onde está. Ou seja, sob sua guarda" coluna de Sonia Racy
OESP, 7/12, Direto da Fonte, p.C2.
Apib entrega carta ao governo de transição cobrando respeito e a garantia dos direitos fundamentais
Durante a campanha eleitoral e depois de vencer o pleito, Bolsonaro e integrantes de sua equipe atacaram de forma racista os povos indígenas, comparando-os a animais de zoológico. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) entregou na manhã desta quinta-feira, 6, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, em Brasília, uma carta ao presidente eleito, Jair Bolsonaro. No documento, a organização indígena cobra do próximo ocupante do Palácio do Planalto respeito e garantias aos direitos fundamentais dos povos e comunidades
Cimi, 6/12.
Na COP 24, mulheres indígenas dão o recado: as terras indígenas são fundamentais para conter as mudanças climáticas
As terras indígenas demarcadas são as áreas de proteção mais preservadas da Amazônia brasileira, apresentando os índices mais baixos de desmatamento. A Floresta em pé mantida pelos diferentes povos indígenas através de seus modos próprios tradicionais de manejo e auto- sustentabilidade realizam um serviço único, não só de manutenção da floresta, mas de adaptação aos impactos das mudanças climáticas que precisa ser reconhecido e valorizado, no contexto das negociações globais para manter a temperatura do planeta abaixo de 1,5 graus
RCA, 7/12.
Os “malucos” sapateiam no palco
"Nas últimas décadas existiu um consenso de que, diante dos absurdos que eram ditos nas redes e em outros espaços, a melhor estratégia era não responder. Contestar pessoas claramente mal intencionadas e intelectualmente desonestas, em sua busca furiosa por fama, seria legitimá-las como interlocutor, dando crédito ao que diziam. E, assim, servir de escada para que ganhassem mais visibilidade. A frase popular que expressa essa ideia é: “Não bata palmas para maluco dançar”. A eleição de Donald Trump, de outros populistas de extrema-direita e agora de Jair Bolsonaro revelou que este foi um equívoco que vai custar muito caro" artigo de Eliane Brum
El País, 6/12.
Mais Médicos: áreas indígenas e estados do Norte sofrem com falta de inscrições
O Amazonas é o estado da região Norte com mais vagas não preenchidas no programa Mais Médicos. Ainda restam 14 municípios que não completaram o total de postos e, nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), até segunda-feira (3), somente 29 candidatos se inscreveram, deixando em aberto 63 posições
Brasil de Fato, 6/12.
Damares Alves, a militante antiaborto alçada a pastora de Bolsonaro na Esplanada
Damares comandará a pasta das Mulheres, da Família e dos Direitos Humanos, uma estrutura nova que será criada em 1º de janeiro e que albergará também a Funai, órgão responsável pelas políticas públicas voltadas para as populações indígenas no país. O ponto mais polêmico do novo ministério criado por Bolsonaro é sem dúvidas a transferência da Funai para o órgão. A saída da autarquia do guarda-chuva do Ministério da Justiça é fortemente criticada por antropólogos e lideranças indígenas, que temem retrocessos sobretudo na questão de demarcação de terras dos povos originários. O próprio Bolsonaro já declarou que pretende congelar os processos de demarcação existentes. "O índio é gente e precisa ser visto de uma forma como um todo. Índio não é só terra", disse
El País, 6/12.
Forças ruralistas e evangélicas agem para estrangular a Funai
O empurra-empurra na transição do governo Jair Bolsonaro (PSL-RJ) nas últimas semanas sobre onde ficaria a Funai (Fundação Nacional do Índio), encerrado nesta quinta-feira (6) com o anúncio de que irá para um novo Ministério das Mulheres, Família e Direitos Humanos, foi o capítulo mais evidente de um processo de estrangulamento vivido pelo órgão nos últimos anos que se acentuou após a posse de Michel Temer. O pano de fundo são pressões políticas que vêm de dois grupos distintos, às vezes com interesses em comum, os ruralistas e os evangélicos
FSP, 7/12, Poder, p.A8.
Silesianas: Um fóssil para o Brasil e outros despachos de Katowice
O Brasil recebeu na quarta-feira (5) em Katowice o Fóssil do Dia, um antiprêmio concedido pelas ONGs na COP24 aos países que mais atrapalham as negociações climáticas. A CAN (Climate Action Network), rede de mais de mil organizações que concede o “troféu” diariamente nas conferências do clima, decidiu dar a premiação ao país por causa das ameaças que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem feito à agenda de clima
Observatório do Clima, 6/12.
“Isso não tem nada a ver com o Acordo de Paris”, diz pai do Triplo A
Ambientalista colombiano Martín von Hidelbrand diz que ligação feita por Bolsonaro entre a negociação de clima e sua proposta para manter a conectividade de ecossistemas na Amazônia é “fake news”
Observatório do Clima, 7/12.
COMUNIDADES QUILOMBOLAS
Quilombolas, terra & foguetes; diligência busca justiça em Alcântara
No final da década de 70, o governo militar brasileiro lançou a Missão Espacial Completa Brasileira, que previa a criação de um centro espacial no país. A área escolhida foi a Ilha do Cajual, onde fica a cidade de Alcântara, no Maranhão. Décadas depois e três fracassos em mandar para o espaço veículos lançadores de satélites, e que em um deles 21 pessoas morreram, o governo do presidente Michel Temer quer tornar realidade um polêmico acordo com os Estados Unidos ainda este ano. Porém, para que esse acordo vá em frente, a área do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) deve ser ampliada e, para isso, 27 comunidades quilombolas removidas para o interior da ilha.
Agência Câmara, 6/12.

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