As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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12/11/2018 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Alternativa Cacau
Como a produção de chocolate na Terra Indígena Yanomami pode ser uma resposta ao garimpo ilegal de ouro. Foi buscando alternativas não destrutivas para geração de receitas adicionais para as comunidades que alguns líderes Ye’kwana se deram conta de que a selva oferece um outro “ouro”: o cacau nativo pode servir de alternativa de renda para evitar que os jovens sejam atraídos como mão de obra barata pelo garimpo. O fruto do chocolate é endêmico na área, havendo referência até mesmo nos mitos de origem Yanomami. Também chamado “fruto de ouro”, o cacau é visto como um possível antídoto contra a invasão de garimpeiros ilegais na Terra Indígena no extremo norte do Brasil
Comunicadores indígenas contra as fake news
Em tempos de proliferação de notícias falsas via redes sociais e ameaças aos povos da floresta, Rede de Comunicadores Indígenas do Rio Negro traça estratégia para narrar suas próprias histórias. Em 28 de outubro, dias antes do segundo turno da eleição presidencial, a Rede de Comunicadores Indígenas do Rio Negro e convidados se reuniram na Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), em São Gabriel da Cachoeira (AM), para participarem da II Oficina de Formação, que marcou também o primeiro aniversário da Rede
Tidos como extintos, índios charrua sobreviveram 'invisíveis' por décadas e hoje lutam por melhores condições de vida
O primeiro desafio foi provar que ainda existiam. Por décadas, a história ensinou que os índios charrua foram traídos e massacrados por colonizadores europeus após anos de perseguição. Mostrar que a trajetória do grupo não acabou ali se tornou a grande luta de Acuab, primeira mulher cacica-geral do povo charrua no Rio Grande do Sul e a principal liderança da aldeia Polidoro, em Porto Alegre
BBC Brasil, 10/11.
Povos indígenas Wai Wai e Baniwa fazem intercâmbio cultural
Um intercâmbio promovido por entidades que atuam na Amazônia aproximou indígenas Wai Wai do povo Baniwa, para conhecer as etapas de produção e comercialização da pimenta em pó, iguaria fundamental na vida desses povos. Para melhorar este processo, a Equipe de Conservação da Amazônia (ECAM) e o Imaflora intermediaram, dias 28 a 30 de outubro, um intercâmbio para elas conhecessem o formato de produção e comercialização da pimenta do povo Baniwa. O encontro, financiado via Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e Swedish, aconteceu em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, onde visitaram o escritório do Instituto Socioambiental (ISA) e a aldeia Yamado do povo Baniwa
Ecam, 9/11.
Fazendeiros tumultuam inspeção da OEA e agridem indígenas no Pará
Produtores de soja tentaram barrar o encontro entre indígenas e membros da comissão de Direitos Humanos. Um grupo de latifundiários produtores de soja tentou barrar um encontro entre ativistas os membros da comissão dos Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), na última quinta-feira (dia 8), em Santarém, no Pará. Um deles agrediu uma ativista da organização indígena regional Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns (CITA)
Brasil de Fato, 9/11.
Para controlar demarcações, bancada ruralista quer mudar de novo o Estatuto do Índio
Passadas as eleições, os direitos indígenas voltaram ao centro dos ataques da bancada conservadora na Câmara dos Deputados. Uma proposta que pode inviabilizar o reconhecimento dos territórios dessas comunidades pode ser votada em breve na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A tramitação do PL 490 é acompanhada com atenção no Legislativo também por organizações que atuam em defesa do meio ambiente, como a ONG Instituto Socioambiental (ISA). O advogado Maurício Guetta, um dos porta-vozes da entidade, afirma que a fragilização dos direitos indígenas atinge diretamente os recursos naturais porque os povos originários têm papel fundamental na proteção de florestas, matas e rios, entre outros
Brasil de Fato, 9/11.
AMAZÔNIA
Ibama identifica 22 pessoas envolvidas na exploração ilegal de Ipê em terras indígenas em MT
Vinte e duas pessoas envolvidas na exploração ilegal de ipê nas Terras Indígenas (TIs) Aripuanã, Roosevelt e Parque do Aripuanã, no noroeste de Mato Grosso, foram identificadas pelo Ibama. A grande demanda pela espécie, associada ao alto valor de mercado, resultou praticamente no fim de estoques em áreas privadas e no aumento da pressão sobre Terras Indígenas e Unidades de Conservação para extração ilegal
G1/MT, 10/11.

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