As notícias mais relevantes desta terça-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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11/09/2018 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta terça-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
‘‘Falar do Museu Nacional é falar dos povos indígenas, da história do Brasil’’
Perda dos acervos de cultura indígena é quase completa, lamentam o chefe do Departamento de Antropologia, Edmundo Pereira, e o professor de etnologia do Museu Nacional, Antonio Carlos de Souza Lima. Nesta entrevista eles explicam por quê
A Pública, 10/9.
Os negócios de quem mantém a floresta viva
Poucos agricultores do mundo podem contar com os euros dos Rothschild. Mas no Brasil um projeto de agrofloresta no Vale do Ribeira chamou a atenção no ano passado da dinastia bancária europeia, que por meio de um de seus fundos de private equity fez o primeiro aporte na produção consorciada de palmito, banana, eucalipto e madeiras de lei numa fazenda modelo fincada na Mata Atlântica
Valor Econômico, 10/9, Agronegócios, p.B10.
Comunidade Guarani Kaiowá busca reverter no STF decisão que anulou demarcação
Em caso emblemático, portaria da Terra Indígena Guyraroka foi anulada em 2014 pela Segunda Turma do STF, com base na tese restritiva do marco temporal e sem jamais ouvir a comunidade
Cimi, 10/9.
TRF da 4ª Região atende ao pedido do MPF e fixa prazo para demarcação de Terra Indígena Kairu, em Carazinho (RS)
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) atendeu ao pedido do Ministério Público Federal e determinou, por unanimidade, o prazo máximo de dois anos e meio para que a Funai finalize o processo de demarcação da Terra Indígena Kairu, no município de Carazinho (RS). Também foi determinado que, no caso da tradicionalidade da ocupação não ser reconhecida administrativamente, a Funai constitua reserva no prazo de um ano
MPF, 10/9.
Indígenas das Américas se unem contra mudanças climáticas
Recuperação de rio e manejo sustentável de florestas são prioridades para povo yurok, maior etnia da Califórnia. Em parceria com líderes da América Latina, eles buscam protagonismo no combate às mudanças climáticas
Deutsche Welle, 10/9.
Cerrado tem 98% de desmate ilegal em Mato Grosso, diz ONG
No Dia do Cerrado, comemorado nesta terça-feira, 11, pesquisa alerta que o cenário no segundo maior bioma do Brasil é mais de preocupação do que de celebração em Mato Grosso. Levantamento do Instituto Centro de Vida (ICV), ONG baseada no Estado, aponta que, apesar de ocupar cerca de 40% da área total do Estado – 360 mil km² –, cerca de 46% do bioma já foi convertido em outros usos. E a perda de vegetação continua subindo, ao contrário do restante do Cerrado. Entre 2014 e 2017, o desmatamento subiu 24% em Mato Grosso, ante queda de 31% no bioma de um modo geral
OESP, 11/9, Metrópole, p.A17.
Profissionais da violência
"A reação de Mourão, o vice “faca na caveira” de Bolsonaro, aponta como o Brasil será governado em caso de vitória da chapa de extrema direita. As declarações contra as mulheres, contra os negros, contra os indígenas e contra os LGBTs também são um exercício da violência que revela uma visão de mundo e a fortalece entre aqueles que dela comungam", artigo de Eliane Brum
El País, 11/9.
Existirá futuro para o Brasil sem o Cerrado?
Deitada eternamente em berço esplêndido instalado em uma casa em chamas, a sociedade brasileira parece desconhecer o seu próprio destino. A tragédia, nesse caso, é a incapacidade da sociedade abrir os olhos diante da gravidade do cenário que se desenha. No entanto, a despeito dos absurdos produzidos pela ignorância, pelo desdém com o passado, pela inconsciência sobre o presente e a irresponsabilidade para com o futuro, sempre existirão vozes lutando pelo que é justo, valioso e imprescindível para um país que se diz grande
O Eco, 11/9.
RIO NEGRO
Vazamento de combustível no rio Negro impacta ribeirinhos em Manaus
Há 20 anos, Simão dos Santos, de 57 anos, vive da pesca usando uma canoa que percorre os igapós da floresta alagada pelas águas do igarapé Mauazinho, um braço do rio Negro, na zona leste de Manaus. Na região, ele tirava até 200 peixes num só dia. Apesar de estarmos no mês setembro, período da fartura do pescado, o barco do pescador está vazio. Com o vazamento do óleo combustível, desapareceram das águas dos igapós espécies de peixes como jaraquis e curimatãs, entre outras. Animais domésticos dos ribeirinhos, como patos e galinhas, também foram atingidos pelo óleo
Amazônia Real, 6/9.

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