As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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18/01/2018 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Farinha de babaçu amazônica
"Sempre tive farinha de babaçu na despensa, geralmente vinda do Maranhão, o maior produtor. Mas confesso que nunca havia me dedicado verdadeiramente a entender melhor o ingrediente. Só agora, depois de uma imersão ao universo-babaçu graças a um convite da ONG Instituto Socioambiental, posso dizer que ela passou a ser ingrediente indispensável. O convite era para que a cozinheira e apresentadora Bela Gil e eu desenvolvêssemos algumas receitas com o produto para apresentar a merendeiras, nutricionistas e gestores educacionais de Altamira e Vitória do Xingu, no Pará, para incentivar seu uso e melhorar sua aceitação na merenda escolar", coluna Nhac, de Neide Rigo
OESP, 18/1, Paladar, p.D2.
Francisco pede paz entre indígenas e Estado
Em sua visita ao Chile o Papa esteve ontem (17/1) em Temuco, região de conflitos constantes entre indígenas mapuche e empresas, proprietários de terras e Estado. Os mapuche reclamam que suas terras foram confiscadas e exigem sua devolução, o reconhecimento de sua cultura e a inclusão de sua língua no currículo das escolas da região. Nos dias que antecederam a visita aconteceram ataques a igrejas e um protesto bloqueou uma estrada, provocando conflitos com a polícia e deixando feridos. Francisco pediu o fim da violência tanto do lado do Estado quando dos indígenas
FSP, 18/1, Mundo, p.A8; OESP, 18/1, Internacional, p.A11; O Globo, 18/1, Sociedade, p.23.
AMAZÔNIA
Retrato mais preciso
A Amazônia perdeu 184 quilômetros quadrados de florestas em dezembro de 2017, segundo o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Os dados mostram aumento expressivo do desmatamento em relação ao mesmo mês de 2016, quando foram registrados apenas 9 quilômetros quadrados. Esse aumento no entanto não representa um surto de desmate na Amazônia. Reflete uma melhora na capacidade tecnológica de monitorar a floresta. O Imazon incorporou em seu sistema imagens de um novo satélite, o Sentinel-1, da Agência Nacional Europeia
O Globo, 18/1, Sociedade, p.22.
Na Amazônia, floresta paga o preço pela crise vivida pelo país
Em razão das incertezas políticas surgidas depois do impeachment e da derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, e com o Brasil diante das eleições mais imprevisíveis em décadas, parece que a Amazônia volta a ficar vulnerável. Críticos sustentam que as incertezas fortaleceram elementos conservadores no Congresso, em particular os ruralistas. Isso quer dizer que a eleição geral de outubro não é importante apenas para o futuro do Brasil, mas também para o da maior floresta tropical do mundo, um dos principais baluartes contra as mudanças climáticas na Terra, de acordo com os ativistas
Valor Econômico, 18/1, Especial, p.A12.
Concessão de títulos de terra dispara em Rondônia
Nos últimos seis meses, o superintendente do Incra em Rondônia, Cletho Muniz de Brito, aprovou mais de 2 mil títulos de cessão de terras do governo a pequenos proprietários no Estado. Em 2017, o governo federal aprovou uma lei, defendida por políticos de Rondônia, que permite a ocupantes ilegais ou irregulares de terras do governo com até 2,5 mil hectares obterem o título da propriedade. Ambientalistas argumentam que a lei garante uma anistia aos que ocupam terras do governo e temem que ela encoraje mais desmatamento
Valor Econômico, 18/1, Especial, p.A12.
Em Rondônia, desmatamento é caso de polícia
Ao longo de 2017, pequenos agricultores ouviram a história de uma terra prometida em Buritis, Rondônia. Para ter acesso a ela, eles pagaram até R$ 1.000 por lote e pegaram emprestado equipamentos para derrubar a floresta, com a promessa de que poderiam construir casas, fazer um roçado ou criar gado. Mas a terra prometida tem dono – o governo. É o Parque Estadual Guajará-Mirim, importante Unidade de Conservação do estado. Em três operações no ano passado, governo e a Polícia Civil conseguiram evitar o loteamento, o desmatamento e prender os mandantes. Isso foi possível graças a uma mudança de abordagem: os agentes consideraram a operação como ação contra o crime organizado.
Época, 17/1, Blog do Planeta.

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