As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
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15/08/2017 | Ano 24
As notícias mais relevantes desta sexta-feira para você formar sua opinião sobre a pauta socioambiental
Futuro das Unidades de Conservação nas mãos do Supremo
ISA e ONGs publicam nota técnica alertando que ações podem paralisar a criação de UCs no Brasil
STF pode decidir destino de quilombos nesta quarta (16/8)
Julgamento sobre decreto que regulamenta demarcação de territórios coloca em xeque direitos de comunidades vítimas de séculos de violência e exclusão
Foirn e Exército fortalecem cooperação
O objetivo do encontro foi fortalecer a gestão territorial e ambiental das Terras Indígenas do Alto e Médio Rio Negro, e a aliança entre a Foirn e o Exército que realiza trabalho fundamental de apoio às populações rionegrinas, assim como de fiscalização desse vasto território do noroeste amazônico. <a href="https://foirn.wordpress.com/2017/08/12/cooperacao-fortalecida-entre-foirn-e-exercito/" target="_blank">Leia a nota da Foirn na íntegra</a>
16 de agosto: STF decide o futuro das conquistas socioambientais
"Foram muitos os retrocessos promovidos pelo governo Michel Temer nas últimas semanas, entre elas a chamada 'MP da Grilagem', a redução de áreas de conservação, a suspensão de novas titulações de territórios quilombolas e a adoção oficial do marco temporal como critério para novas demarcações de terras indígenas. É natural que aumente a expectativa da sociedade brasileira em relação às decisões que serão tomadas pelo Supremo na próxima quarta-feira. A reafirmação das conquistas socioambientais será um sinal inequívoco de que a Justiça permanece atenta às ameaças ao patrimônio natural do povo brasileiro e aos direitos dos povos indígenas e da população quilombola", artigo de João Paulo Capobianco
Estadão Online, 14/8, Blog Mais democracia, mais sustentabilidade
Hidrelétrica de São Manoel descumpre compromissos com indígenas, diz Funai
O presidente da Funai, Franklimberg Ribeiro de Freitas, declarou que os compromissos socioambientais assumidos quatro anos atrás pela hidrelétrica de São Manoel, em construção na fronteira do Mato Grosso com o Pará, não foram plenamente atendidos pela concessionária que constrói a usina, a Empresa de Energia São Manoel, que pertence à chinesa Three Gorges, à portuguesa EDP e à estatal Furnas, do Grupo Eletrobrás. Por conta dessas limitações, disse ele, a Funai não tem condições de dar anuência para que o projeto avance em seu processo de licenciamento ambiental
Estadão Online, 14/8, Economia.
Brasil amplia presença militar na fronteira com Venezuela
A presença militar do Brasil na fronteira com a Venezuela está sendo reforçada a partir do eixo rodoviário que une as cidades de Pacaraima, em Roraima, e Santa Elena de Uairén, no Estado de Bolívar. No pequeno município brasileiro de 11 mil habitantes, a tropa regular de 70 homens do 3.o Pelotão Especial de Fronteira está operando com o apoio de um time suplementar de 30 combatentes. O pelotão está atuando no controle do fluxo de refugiados e imigrantes venezuelanos. Eram pouco mais de 140 pessoas há oito meses. Agora, o número passa de 1 mil, o equivalente a cerca de 10% da população
OESP, 15/8, Internacional, p.A10.
TCU quer dados sobre viabilidade de Angra 3
Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) propõe prazo de 30 dias para que a estatal Eletronuclear, do Grupo Eletrobrás, apresente todos os estudos e avaliações feitas pela consultoria Deloitte Touche Tohmatsu quanto à viabilidade financeira da usina nuclear de Angra 3, em construção no Rio de Janeiro. O TCU pede ainda todas as informações relacionadas a outras investigações e estudos feitos pela estatal em relação a contratos existentes para a conclusão da usina
OESP, 15/8, Economia, p.B3.
Falta de recursos atinge fiscalização de fronteiras do País
A falta de recursos para as Forças Armadas interrompeu a implementação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que auxilia na fiscalização da entrada ilegal de armas e drogas no País. Criado em 2012 e previsto para ser concluído em dez anos, o Sisfron só cobriu até agora 600 quilômetros de uma faixa de 17 mil km de fronteiras. O prazo de conclusão foi adiado para 2040. De acordo com dados das Forças, o sistema teve contingenciados R$ 166 milhões dos R$ 427 milhões que o Exército colocou como previsão na Lei Orçamentária deste ano
OESP, 15/8, Política, p.A8.
Fazer do país uma potência do turismo
"Uma solução está prestes a ser analisada pelo Congresso Nacional, o projeto de lei 7425/2017, que propõe a transformação da Embratur em um serviço social autônomo. Os parlamentares brasileiros estão sensibilizados sobre a importância dessa mudança. É preciso enxergar o turismo como uma grande ferramenta capaz de alavancar a economia e superar a recessão, a exemplo de outras nações. De acordo com o Fórum Econômico Mundial e a Organização Mundial de Turismo, temos, entre todos os países do mundo, o maior potencial de belezas naturais e o oitavo em riqueza cultural. O país mais lindo do mundo, o mais 'cool', o da mais exuberante natureza e diversificada cultura e gastronomia tem uma obrigação: transformar-se em potência mundial do turismo", artigo de Vinicius Lummertz
FSP, 15/8, Tendências/Debates, p.A3.
'Terra da garoa' ou cidade do temporal? Estudo mostra novo padrão de chuvas
Depois de analisar dados meteorológicos do Sudeste dos últimos 74 anos, um grupo de cientistas concluiu que as mudanças climáticas já estão alterando o padrão de chuvas na região, com aumento da precipitação sobre o território paulista e redução sobre o Rio e o Espírito Santo. O novo estudo revela que nesse período, no Estado de São Paulo, houve aumento médio tanto da frequência de dias chuvosos como do volume das chuvas extremas. Ao mesmo tempo, ficaram mais raros os dias com chuva amena. No Rio e no Espírito Santo houve uma redução na frequência dos dias chuvosos e no volume da precipitação, mas aconteceu uma concentração de fortes tempestades em um número menor de dias. O estudo teve seus resultados publicados ontem na revista científica International Journal of Climatology
OESP, 15/8, Metrópole, p.A14.
Novamente a febre amarela
"Do ponto de vista de preservar a variedade zoológica do Brasil e manter os nossos primatas, incluindo as ameaças de extinção, seria desejável ter uma vacina que possa ser levada a eles, ou seja, algo oral, como é feito contra a raiva, quando usada para imunizar animais selvagens. Não conhecemos notícias sobre qualquer investimento para conseguir alguma dianteira desse tipo. Esta aí uma dica para algum zoólogo ou biólogo interessado em manter nossa diversidade faunística, já tão ameaçada por invasões do hábitat dos macacos por esse outro primata sem-vergonha que acha que só ele é importante sobre a Terra", artigo de Vicente Amato Neto e Jacyr Pasternak
OESP, 15/8, Espaço Aberto, p.A2.

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